O Cabido da Sé de Évora e a empresa eborense Digitrace assinaram um protocolo de serviços, que estabelece as condições para a marcação de peças do Cabido que sejam solicitadas por entidades terceiras, no âmbito da politica de mobilidade das obras de arte. “Os custos de marcação serão suportados pelas entidades que solicitem as obras do Cabido”, explicou à “a defesa” David Policarpo, sócio gerente da empresa. Este protocolo segue-se a outros já assinados pela empresa eborense, tendo em Janeiro assinado protocolo semelhante com a Fundação Ricardo Espírito Santo Silva. Em declarações à “a defesa”, David Policarpo expressou a satisfação pela implementação que a empresa tem vindo a estabelecer, nomeadamente na participação de seminários e conferências. A mais recente, aconteceu num seminário sobre marcação de objectos, promovido pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. O responsável da empresa eborense adiantou ainda que foi “iniciado um trabalho conjunto entre a Digitrace e a empresa Sistemas do Futuro, para conciliar as propostas de marcação de segurança com os sistemas de inventariação de património móvel e integrado InArte e InPatrimonium Plus. Pretende-se assim desenvolver novas valências nestes programas informatizados de inventariação como sejam a integração das marcações de segurança (microchips, microetiquetas e tinta invisível) na ficha de inventário da peça e a realização de uma ficha de identificação DIGITRACE, que selecciona toda a informação pertinente para as Brigadas de Obras de Arte da Policia Judiciária, em caso de furto da peça”.