Burquina Fasso: Catequistas são alvo dos jihadistas

Fundação Ajuda à Igreja que Sofre está a ajudar pessoas traumatizadas pela violência

Lisboa, 20 jan 2025 (Ecclesia) – No Burquina Fasso, África, há um número “quase impossível de contar de pessoas traumatizadas pelo terrorismo” e a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) está empenhada no trabalho de “proximidade com todas estas pessoas”

Moïse Sawadogo é catequista e, no dia 12 de maio de 2019, estava na capela da sua aldeia quando a celebração da missa foi interrompida por “um grupo de homens armados e num instante, o padre e cinco fiéis da sua comunidade foram assassinados à sua frente”, lê-se numa nota da FAIS

“Viver este horror traumatizou-me”, relatou.

“Não é fácil a vida quando as feridas entristecem o sorriso, mas não estão visíveis. São como cicatrizes da alma”, acentua a nota

Num país em que cerca de 10% da população é deslocada interna, o papel da Igreja faz toda a diferença.

Além da ajuda material, imediata, a quem perdeu tudo o que tinha, há o apoio psicológico às vítimas do terror.

“A Igreja faz o acompanhamento, dá apoio moral, material e financeiro para ajudar estas pessoas a sair da miséria em que se encontram”, diz o Padre Bruno Ouedraogo, um dos sacerdotes que a Fundação AIS apoia diretamente e que estão empenhados em dar esperança aos que conheceram a violência jihadista no Burquina Fasso.

LFS

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