Brasil: Polícia militar encontrou bomba artesanal no Santuário de Aparecida

Local vai ser visitado pelo Papa na quarta-feira

São Paulo, Brasil, 22 jul 2013 (Ecclesia) – A Polícia Militar de São Paulo anunciou hoje que encontrou e detonou uma bomba de fabrico caseiro numa das casas de banho do Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida.

O edifício vai ser visitado na quarta-feira pelo Papa Francisco, em peregrinação pessoal ao local de culto dedicado à padroeira do Brasil.

A bomba, um cano de plástico envolvido com fita adesiva, foi encontrada no domingo por uma equipa da Força Aérea Brasileira (FAB) durante uma inspeção prévia.

“Tratava-se de uma bomba caseira e de baixo potencial lesivo”, informou a Polícia Militar em comunicado, no qual esclareceu que o local onde foi encontrada a bomba não seria usado pelos fiéis durante a missa a que o Papa vai presidir no santuário.

“Episódios semelhantes (como a detonação de artefactos suspeitos) faziam parte do treino das forças de segurança mobilizadas em Aparecida e em nenhum momento a vida de civis esteve em risco”, destaca a nota.

O Papa Francisco chegou hoje ao Rio de Janeiro para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada entre os dias 23 e 28 de julho, e na quarta-feira vai partir na quarta-feira para Aparecida, em helicóptero, num percurso de 200 quilómetros e cerca de uma hora e 15 minutos.

No santuário brasileiro, o Papa vai fazer a consagração do seu pontificado, num “ato de devoção pessoal”, como explicou aos jornalistas o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.

A missa presidida por Francisco vai decorrer no interior da basílica, com capacidade para cerca de 15 mil pessoas, embora esteja previsto que o Papa se desloque à varanda para saudar as pessoas que tenham ficado de fora.

Durante passagem de Francisco pelo centro do Rio de Janeiro, grupos de protestantes promoveram um “beijaço” contra a visita do pontífice, contestando os investimentos públicos na viagem do Papa e as posições da Igreja Católica em matérias de moral sexual.

Mais tarde, manifestantes queimaram um boneco do governador do Rio, Sergio Cabral, junto ao Palácio Guanabara, onde o Papa proferiu o seu primeiro discurso em solo brasileiro.

OC

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