Brasil: Papa visitou hospital para toxicodependentes

Francisco inaugura ala psiquiátrica como «legado social» da Jornada Mundial da Juventude 2013

Rio de Janeiro, Brasil, 24 jul 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco visitou hoje Hospital de São Francisco de Assis na zona da Tijuca, Rio de Janeiro, onde inaugurou uma ala psiquiátrica como “legado social” da 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Segundo a organização do evento, o Polo de Atenção Integral à Saúde Mental (PAI), que inicialmente vai ter 40 camas, representa um “novo impulso” para o tratamento de toxicodependentes e alcoólicos no período de crise..

No Hospital, o Papa presidiu a um pequeno momento de oração e ouviu o testemunho de dois jovens que ali recebem tratamento, antes de inaugurar a ala psiquiátrica, um legado da JMJ 2013 que representa uma novidade na história destes eventos internacionais promovidos pela Igreja Católica.

O PAI funcionará num dos prédios do Hospital São Francisco de Assis na Providência de Deus (HSF), e de acordo com os organizadores da JMJ, “é uma rede que complementa o trabalho de atendimento, acompanhamento e recuperação dos dependentes químicos feito por aproximadamente 22 entidades católicas na Arquidiocese do Rio de Janeiro”. 

O PAI atenderá qualquer pessoa com problema de saúde mental que precise de tratamento de emergência e o projeto prevê cerca de 200 palestras mensais a familiares dos doentes, para que possam dar continuidade ao tratamento iniciado no polo.

O Hospital de São Francisco, antigo Hospital da Venerável Ordem Terceira, tem atualmente um complexo com 8 prédios e aproximadamente 400 camas de internamento.

O coordenador administrativo do PAI, Gustavo Reis, admite que são poucos os que poderão estar junto a Francisco: “Somos mais de mil colaboradores e foi criado um critério para o dia 24 (hoje), porque todos, infelizmente, não poderão estar aqui”.

Marcos Shimizu, um dos moradores da área circundante, acredita que a visita do Papa ao Brasil vai chamar a atenção das autoridades para as questões sociais, principalmente para o momento conturbado que o país atravessa.

“Estou muito satisfeito pela vinda do Papa. Ele fez com que outras pessoas, de outros países, chegassem aqui e trouxessem as suas lideranças, a sua paz, para tentarmos melhorar a situação deste mundo. As atitudes deste Papa são louváveis”, destacou, em declarações ao site oficial da JMJ.

OC

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