A Igreja Católica brasileira assinalou no dia 29 o Dia Nacional do Catequista, honrando aqueles homens e mulheres como os novos apóstolos de Cristo pelo mundo.
D. Eurico dos Santos Veloso, responsável pela área do Ensino Religioso da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura, Educação e Comunicação Social brasileira, considera que a importância evangelizadora dos catequistas é comparada à dos doze discípulos, “que Jesus escolheu, antes de começar a sua pregação, para espalharem a boa nova pelo mundo”.
O arcebispo emérito de Juiz de Fora, em Minas Gerais, numa carta pastoral veiculada pela Rádio Vaticano, refere que “os catequistas lembram o próprio Senhor Jesus, pois, além de apresentarem o projecto do Pai a outras pessoas, pretendem formar novos discípulos missionários”.
“Quando ele disse ‘Ide e Pregai o Evangelho a toda a criatura’”, sublinha ainda, “estava a começar com eles um trabalho de catequese, que foi multiplicado até aos dias de hoje”.
Num mundo “conturbado com guerras, violência, ganância e egoísmo”, em que “poucas pessoas querem escutar a voz de Deus”, D. Eurico dos Santos Veloso classifica de louvável o trabalho dos catequistas, na abertura dos outros à Palavra de Deus.
O responsável episcopal pelo Ensino Religioso espera que os catequistas continuem firmes na sua missão, “angariando novos operários para a messe do Senhor”.