Brasil chora morte do Cardeal Aloísio Lorscheider

Bento XVI expressou a sua tristeza pela morte do Cardeal Aloísio Lorscheider, em dois telegramas enviados a representantes da Igreja no Brasil. D. Aloísio faleceu aos 83 anos de idade, na manhã do passado Domingo, em Porto Alegre. No texto enviado ao arcebispo de Porto Alegre, D. Dadeus Grings, o Papa afirma ter recebido “com grande pesar” a notícia do falecimento do Cardeal Lorscheider, reconhecendo a sua “constante e generosa dedicação” nos diferentes trabalhos apostólicos que ele desempenhou ao longo dos seus 45 anos de episcopado. Arcebispo emérito de Aparecida (maior Santuário mariano brasileiro), D. Aloísio Lorscheider foi ordenado sacerdote no seio da Ordem dos Frades Menores, em 1948. Como bispo e arcebispo, teve actuação marcante à frente da Igreja no Brasil em época de ditadura militar, quando foi secretário-geral (1968-1971) e presidente da CNBB (1971-1975; 1975-1978). Como Cardeal, participou da eleição de dois pontífices, João Paulo I e João Paulo II, e desempenhou diferentes cargos na Cúria Romana. Num segundo telegrama, Bento XVI exprime as suas condolências ao Ministro-Geral da Ordem dos Frades Menores, Pe. José Rodríguez Carballo, e a toda a Ordem Franciscana. O presidente do Brasil, Lula da Silva, afirmou em nota que D. Aloísio “foi um símbolo da luta pelos direitos humanos”. “A sua dedicação aos pobres e à justiça social são exemplos que permanecerão vivos para todos os brasileiros”, disse. O Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, presidiu à Missa das exéquias do Cardeal Lorscheider esta Quarta-feira, na Catedral de Porto Alegre. Redacção/Zenit

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