Brasil: Bispos denunciam trabalho escravo

Brasília, 29 jan 2015 (Ecclesia) – A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), associou-se esta quinta-feira ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.

“A exploração do ser humano, através do trabalho escravo, é um grave desrespeito à pessoa humana, especialmente ao direito de trabalhar em condições dignas, recebendo um salário justo”, refere a nota oficial, assinada pelo bispo de Ipameri e presidente da referida comissão, D. Guilherme Werlang.

O responsável recorda que em 2014, a Campanha da Fraternidade, promovida pela CNBB, teve como tema ‘Fraternidade e Tráfico Humano’, com o objetivo de “identificar as práticas de tráfico humano e denunciá-las como violação da dignidade e da liberdade humana”.

O Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo foi instituído em 2004 e presta homenagem a quatro auditores do Ministério do Trabalho e Emprego assassinados quando investigavam suspeitas de recurso a mão-de-obra escrava.

D. Guilherme Werlang sublinha que a Igreja Católica espera que o Estado brasileiro continue a adotar “medidas firmes que inibam a prática do trabalho escravo”.

OC

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