Comissão para Ecologia Integral e Mineração da CNBB escreveu nota
Brasília, 11 mai 2024 (Ecclesia) – A Comissão para Ecologia Integral e Mineração da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) solidariza-se com as comunidades do Estado do Rio Grande do Sul, “com 1,3 milhão de desabrigados, mais de 100 famílias em luto pelo falecimento de seus entes queridos, 128 desaparecidos, 350 municípios devastados pelas enchentes”.
“Há ainda a dramática perda de animais domésticos e silvestres, de matas e lavouras, da destruição de casas, de bens domésticos, além do imenso impacto na saúde psíquica e emocional dos atingidos”, lê-se numa nota.
No documento, a comissão refere que é preciso “sabedoria para ler os sinais dos tempos”. Desde a década de 70 que cientistas avisavam que o “aquecimento global produziria impactos inimagináveis nos seres vivos e no planeta”.
E que era “preciso mudar os rumos de uma civilização baseada na queima de combustíveis fósseis e na devastação do meio ambiente. Portanto, nada do que hoje acontece, deixou de ser avisado e previsto”, acrescenta.
Porém, o modelo civilizacional “não mudou e continua emitindo gases de efeito estufa cada dia mais, expandindo monocultivos e devastando florestas”.
“Os fenómenos extremos multiplicam-se, com ondas de calor, chuvas torrenciais, secas, e o derreter dos glaciares”, lê-se na nota
LFS
