Bragança-Miranda: «O tempo que nos toca viver está a fazer crescer novos pobres e novas pobrezas» – D. José Cordeiro

Bispo de Bragança-Miranda presidiu à solenidade da Senhora da Assunção no Santuário Diocesano em Vilas Boas, concelho de Vila Flor

Foto Secretariado das Comunicações Sociais
da Diocese de Bragança-Miranda

Vila Flor, 15 ago 2021 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda presidiu hoje à Missa no Santuário Diocesano da Senhora da Assunção, Vilas Boas, lembrou “novos pobres e novas pobrezas” da atualidade e pediu para continuar a «cultivar o sonho da fraternidade universal».

“O tempo que nos toca viver está a fazer crescer novos pobres e novas pobrezas. Não sejamos indiferentes e continuemos a cultivar o sonho da fraternidade universal e da amizade social”, afirmou D. José Cordeiro no santuário situado no concelho de Vila Flor.

Para o bispo de Bragança-Miranda, “o dom da fraternidade humana universal compromete a uma cultura consciente e constante de fraternização, não no sentido geográfico, mas existencial do Bem comum, da solidariedade e da gratuidade”.

“O desafio maior é para uma cultura do diálogo e do encontro. A vida é a arte do encontro”, afirmou.

A celebração da solenidade da Assunção de Nossa Senhora, que a liturgia católica assinala no dia 15 de agosto, foi transmitida pela RTP a partir do santuário da “Senhora do cabeço ou cabecinho”, como recordou o bispo de Bragança-Miranda, situado no alto de um monte onde se vê “ao longe e ao largo”.

“Aqui vêm muitos peregrinos. Para aqui se volve o coração de tantas pessoas, especialmente: os doentes, os pobres, os que sofrem, os reclusos, os migrantes, os desempregados, os trabalhadores com contrato instável”, referiu.

O bispo de Bragança-Miranda disse que para o Santuário Diocesano da Senhora da Assunção, em Vilas Boas, no concelho de Vila Flor, “volta-se o olhar dos que têm sede e buscam a fonte”. “Num tempo assinalado pela pandemia, pelas profundas mudanças culturais, pelos enormes desafios sociais, pelo inverno demográfico, precisamos da bênção que renove a esperança no caminho da vida”, sublinhou D. José Cordeiro.

D. José Cordeiro referiu na homilia da Missa que “a vida é peregrinação”, evocou a “determinação e sentido de missão” de Maria e disse que a evangelização é “mesma meta” que a todos deve fazer “correr apressadamente”.

“Este processo envolve-nos a todos, especialmente aos adolescentes e jovens, no caminho esperançoso da JMJ, Lisboa 2023”, apontou.

A Igreja Católica assinala em cada 15 de agosto a solenidade litúrgica da Assunção de Maria, um dogma solenemente definido pelo Papa Pio XII em 1 de novembro de 1950 e celebrado há vários séculos, numa data que é feriado em Portugal.

PR

Liturgia: Igreja celebra Assunção de Maria

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Agência ECCLESIA

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