Chegada a Portugal e início da obra serão ainda confirmados
Bragança, 27 jan 2018 (Ecclesia) – O Mosteiro Trapista de Santa Maria Mãe da Igreja, em Palaçoulo, Miranda do Douro, vai ser fundado por 10 monjas provenientes de Itália.
Um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA dá conta de que o grupo iniciou os seus estudos em “língua portuguesa e história da Igreja em Portugal”.
“São 10 pessoas provenientes do Mosteiro de Vitorchiano, em Itália, que com muita fé, se disponibilizaram para este sonho de Deus em Portugal, em terras do planalto mirandês, Diocese de Bragança-Miranda”, afirma o comunicado.
A data da chegada das Monjas à Diocese e o lançamento da primeira pedra não são ainda públicos mas a missiva dá conta de que a superiora do mosteiro será a Irmã Giusy.
Em outubro de 2017 a Diocese de Bragança-Miranda oficializava a chegada de uma comunidade de monjas trapistas, da Ordem Cisterciense da Estrita Observância, ligada ao Mosteiro de Vitorchiano, em Itália.
Na altura, D. José Cordeiro assinalava o “pequeno milagre” por voltar a ter um “mosteiro beneditino, 472 anos do encerramento do mosteiro de Castro de Avelãs”, destacando a importância cultural e espiritual para a diocese de Bragança-Miranda.
A Ordem Cisterciense da Estrita Observância (OCSO), conhecida como “Trapista”, é um Instituto de Vida Consagrada de Direito Pontifício, formado por Mosteiros de Monjas e de Monges, e foi fundada em 1098.
A diocese informa que o Mosteiro será erigido no lugar do Alacão, na freguesia de Palaçoulo (Miranda do Douro), e terá capacidade para 40 monjas, “orientado para a contemplação e culto divino, dentro do recinto, e segundo a regra de São Bento”.
“Na solidão e no silêncio, em oração constante e alegre penitência, oferecem à Divina Majestade um serviço humilde e nobre seguindo a vida monástica tal como determinado nas Constituições da Ordem Cisterciense da Estrita Observância”.
O comunicado informa ainda que o Mosteiro será construído em terrenos doados pela paróquia de S. Miguel de Palaçoulo, em colaboração com 25 paroquianos e a Junta de Freguesia.
LS