D. Nuno Almeida presidiu à Solenidade da Senhora das Graças, o dia da Padroeira de Bragança
Bragança, 22 ago 2023 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda afirmou hoje que “a atitude contemplativa de escuta e de decisão e de ação” de Maria é “o caminho de alegria” que são convidados a trilhar, na homilia da Solenidade da Senhora das Graças.
“Maria escuta, decide e atua! Peçamos-lhes a graça da harmonia entre o pensar, o sentir e o agir, ou a da harmonia entre a inteligência o coração e a ação”, disse D. Nuno Almeida, na celebração na catedral diocesana.
Na homilia enviada à Agência ECCLESIA, pelo Secretariado das Comunicações Sociais de Bragança-Miranda, o bispo diocesano explicou que Maria tem “uma atitude contemplativa de escuta e de decisão e de ação” quer diante do mistério divino, quer perante as simples realidades da vida de cada dia.
“É este o caminho de alegria que a Senhora das Graças nos convida a trilhar: Permanecermos, também nós, na mais alta e apurada contemplação e descoberta da Vontade de Deus e, ao mesmo tempo, caminhar unidos ao lado de cada um. Fazermos da nossa vida uma peregrinação em direção a Deus e aos irmãos”, explicou.
D. Nuno Almeida pediu a Maria, Senhora das Graças, que os ensine “a olhar para o alto e para o lado”, para os que estão à sua volta para que se façam “próximos, conscientes de que são verdadeiras” as palavras do Papa Francisco na sua Exortação Apostólica “Alegria do Evangelho”: “Sair de si mesmo para se unir aos outros faz bem. Fechar-se em si mesmo é provar o veneno amargo da imanência, e a humanidade perderá com cada opção egoísta que fizermos” (EG 87).
O bispo diocesano contextualizou que Maria, sob o título de Senhora das Graças ou da Divina Graça, é a padroeira “muito amada e venerada” da cidade de Bragança, desde 1856, a titular da Catedral, desde 2001, e dá nome à Unidade Pastoral da cidade brigantina, desde 2012.
Segundo D. Nuno Almeida, a diocese dá “uma grande alegria à Mãe e Padroeira” se procurarem “tecer comunidades acolhedoras, unidas e missionárias”, afirmando que tudo parte da disponibilidade de se porem “à escuta da Palavra de Deus”, juntamente com as pessoas que estão à sua volta, “para que a Palavra dê sentido à vida e sejam vividas com beleza as circunstâncias festivas e enfrentados com coragem os momentos de prova e sofrimento”.
“Confiamos à Senhora das Graças a promessa e o sonho de que se multipliquem, na nossa Diocese, pequenas comunidades ou grupos ao redor da Palavra de Deus, que sejam ‘Grupos Semeadores de Alegria’ no coração de cada um, nas famílias, nas comunidades cristãs e na sociedade”, acrescentou na homilia da Solenidade da Senhora das Graças.
O Secretariado Diocesano das Comunicações Sociais informou que o bispo emérito de Bragança-Miranda, D. António Montes Moreira, e o bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, concelebraram na catedral; após a Eucaristia, que teve animação litúrgica do Coral Brigantino, começou a procissão pelas “principais artérias da cidade transmontana”; o Santuário da Senhora das Graças, também conhecido como igreja de Santa Clara, localiza-se na zona histórica.
CB