«A nossa Igreja Diocesana lança-nos, hoje, muitos desafios. A realidade social e pastoral exige generosidade, coragem, muita confiança e alguma paciência» – D. Nuno Almeida
Bragança, 07 out 2025 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda presidiu ao 24.º aniversário da dedicação da igreja catedral, “lugar da memória e da gratidão”, esta terça-feira, e assinalou que a Igreja Diocesana lança, “hoje, muitos desafios” a partir da “realidade social e pastoral”.
“Amemos a Igreja, amemos a nossa Igreja Diocesana com zelo e paixão, presente em cada uma das suas comunidades, que nos gerou na fé, que nos ajudou a conhecer melhor Cristo, que nos fez descobrir a beleza do Seu amor. Que este dia e esta liturgia reforcem os laços da nossa unidade e favoreçam e fortaleçam a consciência de que a Igreja existe par evangelizar e deve reconhecer-se em estado permanente de missão”, disse D. Nuno Almeida, esta tarde, dia 7 de outubro, na Sé.
Na homilia da Dedicação Catedral de Bragança-Miranda, o seu bispo explicou que a Igreja Diocesana lança, “hoje, muitos desafios”, a realidade social e pastoral “exige de todos generosidade, coragem, muita confiança, e “alguma paciência”.
“Só assim, poderemos ir ao encontro dos homens e das mulheres do nosso tempo, das crianças, dos jovens, dos casais, dos mais idosos: para anunciarmos, celebrarmos e partilharmos a alegria e a esperança do Evangelho. Sejamos “peregrinos de esperança” para testemunhar que também hoje é possível, belo e bom pôr em prática cada palavra de Cristo, viver a nossa existência pessoal e relacional à luz do Evangelho”, desenvolveu.
Segundo D. Nuno Almeida, têm, hoje, “mais consciência” de que uma Igreja sinodal se funda no “reconhecimento da dignidade comum derivada do Batismo”, que torna todos os que o recebem filhos e filhas de Deus, membros da família de Deus, e salienta que uma Igreja sinodal “é do encontro e do diálogo, que escuta e procura ser humilde”.

“Capaz de pedir perdão e que tem muito a aprender. É aberta, acolhedora e abraça a todos, mas sabe propor e anunciar, respeitosamente, caminhos novos a partir do Evangelho, numa compreensão sempre mais profunda da relação entre o amor e a verdade”, acrescentou.
Participaram nesta Missa padres e diáconos, seminaristas, consagrados e fiéis de toda a diocese, o responsável diocesano pediu que testemunhem e levem “a alegria e a esperança do Evangelho a todos”, que partam juntos, “sinodalmente, à procura dos melhores caminhos, na escuta recíproca e na atenção ao Espírito Santo”, na certeza de que o mais importante é olharem sempre para o “caminhante misterioso de Emaús” que “ilumina o caminho e fortalece com a Sua presença”.
D. Nuno Almeida assinalou que a igreja Catedral “é lugar da memória e da gratidão”, onde culto, cultura e caridade “entrelaçam-se, permanentemente”, na homilia da Eucaristia do 24.º aniversário da Dedicação da Catedral de Bragança-Miranda.
“Casa de oração e da escuta da Palavra de Deus, para uma igreja servidora na caridade, que educa na cultura evangélica e celebra o culto novo de Cristo.”
Na tarde desta terça-feira, antes da Missa na Sé brigantina, o bispo diocesano reuniu com o clero, em assembleia, onde foi conhecida uma ‘carta’ que escreveu para os sacerdotes e diáconos desta Igreja local, no nordeste de Portugal.
CB/OC