Bragança-Miranda: Bispo diocesano convida a abrir «porta do perdão» no Jubileu 2025

D. Nuno Almeida sublinha importância de gestos concretos, na vida pessoal e social

Foto: Secretariado Diocesano das Comunicações Sociais de Bragança-Miranda/BLR

Bragança, 01 jan 2025 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda apelou hoje à abertura da “porta do perdão” na vida pessoal e social, como forma de assinalar o Ano Santo que a Igreja Católica está a viver, por decisão do Papa.

“O Jubileu abre-se para que a todos seja dada a esperança, a esperança do Evangelho, a esperança do amor, a esperança do perdão. Nunca teremos o nosso coração em paz sem a capacidade de dar e receber o perdão”, disse D. Nuno Almeida, na primeira Missa de 2025, que assinalou a solenidade litúrgica de Santa Maria, Mãe de Deus, e Dia Mundial da Paz.

“É necessário, então, atravessar a porta do perdão, entrar na lógica do amor incondicionado e através dela descobrirmos que todos merecem o nosso amor sem reservas”, acrescentou, numa homilia enviada à Agência ECCLESIA.

A celebração, na Catedral de Bragança, sublinhou que o novo ano se inicia com a invocação de Maria, ainda no espírito do Natal.

“Maria, a Senhora deste dia, aparece a guardar ou a conservar com ternura todas estas palavras, todos estes acontecimentos que falam e que não podem ser esquecidos. O verbo guardar implica atenção cheia de ternura, como quem leva nas suas mãos um tesouro precioso”, indicou.

O responsável católico aludiu ainda ao tema escolhido pelo Papa para o 58.º Dia Mundial da Paz, ‘Perdoa-nos as nossas ofensas, concede-nos a tua paz’.

“O Papa Francisco deseja que este Ano Jubilar de 2025 seja uma porta aberta de esperança, em gestos concretos, como por exemplo, o perdão dos pecados e da dívida financeira aos países pobres”, assinalou.

D. Nuno Almeida apontou à necessidade de “curar, fazer renascer e renovar o relacionamento com Deus, com os outros”.

“Um conflito familiar provoca feridas que sagram. Uma amizade que se rompe lança tristeza na alma. O perdão, a indulgência e a reconciliação são sempre um nascer de novo. Nunca faltam as dores do parto: sofridas e sentidas por quem dá e recebe o perdão e por quem busca a reconciliação”, precisou.

A homilia encerrou-se com o convite a entregar o novo ano ao “colo da Mãe de Deus”.

“Que Maria nos reconduza a Jesus. É Ele a Estrela do caminho deste Povo peregrino. Na graça de um novo ano, a todos desejo um Feliz Ano Jubilar de 2025”, declarou D. Nuno Almeida.

OC

Partilhar:
Scroll to Top