Bragança-Miranda: D. Nuno Almeida convida Servas Franciscanas Reparadoras a imitarem o «Sim Maior de Maria» no 74º aniversário da congregação

«A vida de consagração religiosa deve ter a marca do amor e da entrega sem reservas», disse o bispo diocesano, na Solenidade da Assunção de Maria

Macedo de Cavaleiros, 16 ago 2024 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda convidou esta quinta-feira as Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado a imitarem Maria, na Missa que assinalou os 75 anos de aprovação canónica da congregação, em Macedo de Cavaleiros.

“A vocação é um dom que recebemos do Senhor, que fixou seu olhar sobre vós e vos amou, chamando-vos a segui-lo mediante a vida consagrada. A vida de consagração religiosa deve ter a marca do amor e da entrega sem reservas, imitando o Sim Maior de Maria”, afirmou D. Nuno Almeida na homilia da Eucaristia a que presidiu na Igreja de Santa Maria Mãe de Deus.

O bispo diocesano destacou que “ser religiosa de verdade é carregar em si a marca do acolhimento, da alegria e da coragem de dar a vida em nome do Evangelho”, acrescentando que “viver em comunidade é um grande sinal profético” para o tempo atual “tão marcado pelo individualismo”.

Na Eucaristia, D. Nuno Almeida assinalou as profissões perpétuas das Irmãs Agripina e Stellamaris, as bodas de ouro das irmãs Emília Pereira e Eduarda Silva e as bodas de prata da irmã Florbela Vieira, pedindo-lhes que sejam “consagradas felizes e fiéis como Maria”.

Que a Senhora da Assunção, com o seu olhar de mãe, vos faça crescer, em cada dia, na santidade comunitária. Imitai Maria e dizei o vosso SIM a Deus Pai e aos irmãos! Imitemos todos nós Maria e digamos o nosso SIM a Deus Pai e aos irmãos, descentrando-nos de nós mesmos, para que não sejamos ‘pessoas carrossel’ a girar sempre à volta do nosso eu”, apelou.

Na Solenidade de Assunção de Maria, assinalada esta quinta-feira, D. Nuno Almeida lembrou que Maria, a Mãe de Jesus, “pelos duros trilhos da serra, percorreu o caminho da fé na luta e na dor, na adesão e no risco. Desafiou o mundo com a sua humildade. Viveu com o Filho. Sofreu com Ele. Deixou-se crucificar, com Ele, na Cruz das suas Dores”.

“Por isso, terminado o percurso da sua vida terrestre, Maria ressuscita com o Filho”, refere, sublinhando que “na Assunção, Maria torna-se a estrela que a Igreja contempla na sua glória, como quem vislumbra o futuro”.

O bispo de Bragança-Miranda realça que “em Maria, o Espírito de Deus encontrou disponibilidade total e confiança ilimitada” e que a Mãe de Jesus arriscou “um caminho novo, desconhecido, desprotegido”.

Maria não vai nem pelo caminho mais seguro nem pelo caminho mais fácil. Maria vai pelo caminho mais fiel, discernindo em cada momento a vontade de Deus”

“Contemplando Maria, Senhora da Assunção, temos consciência de que somos um povo peregrino do céu, mas com os pés bem assentes na terra! Cada um de nós, como peregrino do Céu e imitando Maria, olha para o alto e para o lado”, salientou.

No final da homilia, enviada à Agência ECCLESIA, D. Nuno Almeida desejou que Maria seja, “no meio de tantas lutas, a aurora e a imagem da Igreja triunfante, do amor sempre vencedor”.

“Seja Ela, na viagem da nossa vida, nossa Senhora da guia; seja Ela, e só Ela, a Estrela de mais brilho, assim na Terra como nos Céus!”, manifestou.

A Igreja Católica assinala a 15 de agosto a Solenidade litúrgica da Assunção de Maria, um dogma solenemente definido pelo Papa Pio XII em 1 de novembro de 1950 e celebrado há vários séculos, numa data que é feriado em Portugal.

LJ

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