Bragança: Comunidades católicas festejaram padroeira da cidade

Nossa Senhora das Graças «testemunha que os tempos são difíceis mas cheios de esperança», frisou D. José Cordeiro

Bragança, 22 ago 2014 (Ecclesia) – A comunidade católica de Bragança-Miranda acorreu hoje à Catedral diocesana para celebrar a solenidade de Nossa Senhora das Graças, padroeira da cidade.

Na missa que decorreu esta tarde na Sé, o bispo de Bragança-Miranda desafiou o clero e os leigos a fazerem da ocasião um motivo para renovarem forças e encararem o futuro com confiança, no meio das dificuldades de ordem “familiar, pastoral, profissional e social”.

“Às vezes nesta sociedade em mudança de época, o peso dos encargos não deixa saborear as alegrias quotidianas. Mas elas existem”, salientou, D. José Cordeiro.

Nossa Senhora das Graças, “a Senhora do regaço aberto”, prosseguiu, “é testemunha de geração em geração de que os tempos são difíceis, mas cheios de Esperança”.

A cidade de Bragança foi colocada sob a proteção de Nossa Senhora das Graças a partir de 1856 e junta atualmente todos os anos residentes e emigrantes naturais da região numa festa em agradecimento da santa.

“Se a Bragança foi dado o nome de cidade do Céu, Cristo é a porta que nos abre o Céu e Maria e os Santos são concidadãos da alegria da nossa salvação. Miremos o Céu e continuemos a testemunhá-lo na peregrinação aqui na terra para a tornar melhor, com mais paz, beleza, justiça, autenticidade e fraternidade”, exortou o bispo.

A eucaristia na Catedral de Bragança ficou ainda marcada pela bênção de uma nova imagem de São Bento, doada àquele monumento diocesano por ocasião do 50.º da proclamação do santo como principal padroeiro da Europa.

Da autoria do mestre Mestre José Rodrigues, a peça em bronze foi executada pelo escultor Manuel Sousa Pereira e é inspirada na imagem que é venerada na igreja de Castro de Avelãs, em Bragança.

D. José Cordeiro referiu que a oferta da imagem de São Bento “é mais uma doação feliz e generosa para a Catedral, a juntar a outras ofertas de arte” que vieram ajudar a abrilhantar as celebrações litúrgicas da Igreja Católica local.

O prelado destacou ainda a ligação dos monges beneditinos à região, onde ajudaram a dar “consistência e melhoramento” à vivência pessoal, comunitária e espiritual das populações.

JCP

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