Arcebispo primaz destacou simbolismo dos ramos de oliveira, como sinal de paz e compromisso cristão
Braga, 13 abr 2025 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga presidiu hoje à celebração dos Ramos, que marca o início da Semana Santa, falando numa “ocasião preciosa para começar de novo”.
“A celebração da liturgia e as expressões da piedade popular tão assinaladas nestes dias encorajem e envolvam ainda mais as comunidades cristãs nos sinais da peregrinação de esperança”, referiu D. José Cordeiro, na homilia da celebração a que presidiu na Catedral bracarense.
“A paz, a vida, o diálogo, o perdão, a família, a dignidade no trabalho, as pessoas com deficiência, os cuidados continuados, os cuidados paliativos, as vítimas de todos os abusos, os presos, os doentes, os jovens, os migrantes, os idosos, os pobres, o bem comum”, acrescentou, numa intervenção divulgada online.
O arcebispo primaz destacou que os ramos usados nesta celebração convidam a prosseguir a “peregrinação de esperança”.
“As inúmeras folhas de oliveira, que usamos no expressivo costume litúrgico de Braga da Semana Santa em frente da porta da Sé primaz, simbolizam o nosso encontro com o Evangelho, a fidelidade e paz do coração”, declarou.
Em muitos lugares, por exemplo em mosteiros, as pessoas levam os ramos de oliveira benzidos para casa e colocam-nos em alguns compartimentos junto a uma imagem de Jesus, como o crucifixo, para recordar que ser cristão é seguir Jesus e configurar-se a Ele”.
A homilia evocou o “rito peculiar bracarense” de abertura das portas da Sé, com a Cruz de Jesus Cristo.
“Passar a porta da Igreja está cheia de significados e compromissos humanos, sociais, culturais, pastorais, espirituais, sinodais e missionários”, indicou D. José Cordeiro.
O responsável católico deixou votos de que esta semana “seja um grande caminho de Páscoa para toda a humanidade”.
A Igreja Católica inicia, com o Domingo de Ramos, a Semana Santa, momento central do ano litúrgico, que recorda os dias da prisão, julgamento e execução de Jesus, culminando com a Páscoa, celebração da ressurreição de Cristo.
OC