D. Jorge Ortiga está preocupado com os níveis de pobreza em Portugal e Com o aumento da pobreza, Braga pretende instalar um Banco Alimentar na cidade. Hoje, D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, teve um reunião com a Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, Isabel Jonet, para dialogarem sobre as possibilidades de concretização. Em declarações à Agência ECCLESIA, D. Jorge Ortiga, sublinhou que é fundamental “o diálogo” para que exista “articulação entre esta instituição e a Cáritas”. Enquanto a Cáritas vai ao encontro das pessoas – missão abrangente -, o Banco Alimentar contra a Fome (BA) ajuda as instituições. “Fazem recolhas para distribuir pelas instituições” – frisou o arcebispo de Braga. E acrescenta: são realidades complementares”. Nesta cidade ainda não existe um Banco Alimentar contra a Fome. No entanto, existe um grupo que “quer começar a lançar esta instituição”. Braga está atenta aos problemas sociais. Recentemente, realizou dois inquéritos sobre as carências da população. “Queremos concretizar a ideia de um observatório social” – disse D. Jorge Ortiga. Por outro lado, pensa também criar um espaço com “capacidade para recolher produtos «secos» e produtos congelados” – realça. A Cáritas bracarense está empenhada em combater as fragilidades sociais de muitas famílias. “Recolhe roupa e depois distribui e tem também um espaço de ajuda aos necessitados na área médica: cadeiras de rodas, canadianas e camas articuladas”. Os últimos relatórios sobre a pobreza apresentam o números preocupantes. “Sabemos que há crianças vão para a escola sem tomar o pequeno-almoço”. Os professores podem “confirmar esta realidade”. Com o aumento do preço do trigo e o consequente aumento do preço do pão, D. Jorge Ortiga afirma que as “exigências são cada vez mais e os orçamentos familiares não chegam para tudo”. A acção da Igreja é “tentar dar resposta aos problemas de forma silenciosa e muitas vezes anónima”.