Braga: «’Pobre’, ‘sem-abrigo’ ou ‘faminto’ não são nomes» – D. Jorge Ortiga

Mensagem do Arcebispo de Braga para o I Dia Mundial dos Pobres quer “devolver a esperança cristã”

Braga, 18 nov 2017 (Ecclesia) – O Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, quer “devolver a esperança cristã”, chamando os pobres pelo nome, como escreveu na sua mensagem para o I Dia Mundial dos Pobres, a assinalar este domingo.

““Pobre”, “sem-abrigo” ou “faminto” não são nomes. Gostaria que nos aproximássemos deles, que os olhássemos nos olhos e os chamássemos pelo nome. Este é o primeiro passo para devolver a esperança cristã”, escreveu o prelado.

Na sua mensagem intitulada “Da esperança ao encontro interventivo” o arcebispo de Braga pediu aos cristãos e às comunidades arquidiocesanas que “nunca se esqueçam dos nomes das pessoas a precisarem de ajuda”.

Citou a frase do Padre Américo “Se cada paróquia cuidasse dos seus pobres, não teríamos pobres” e apontou a urgência de “provocar encontros com os pobres”.

“Falam da pobreza como um problema académico e não se apercebem que por detrás da realidade estão rostos concretos, pessoas com nome e com dignidade”.

“A pessoa é o centro da nossa atenção, cuidado e ternura”.

Para o prelado “o indivíduo e a comunidade são co-responsáveis na expectativa vigilante, na pronta acção e no acompanhamento discreto”.

O I Dia Mundial dos Pobres, instituído pelo Papa Francisco, é para D. Jorge Ortiga uma possibilidade de compromisso.

“São muitos os rostos marcados pela pobreza. Teremos de ouvir os seus gritos e comprometermo-nos a tirá-los da situação em que se encontram”.

“Reconhecer as diversas formas de pobreza e experimentar momentos de encontro, de solidariedade e de ajuda concreta é o compromisso a retirar desta celebração”, pode ler-se.

SN

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Agência ECCLESIA

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