Na assembleia diocesana, os militantes lamentam que “o custo elevado e a falta de habitação são dramas para as pessoas mais pobres”
Braga, 28 out 2025 (Ecclesia) – A Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) da Arquidiocese de Braga esteve reunida, na sua assembleia geral, e considera que os salários “não acompanham” o aumento “galopante” do custo de vida”.
“As reflexões dos diferentes grupos de militantes permitem-nos afirmar que realidades mais sentidas pelos trabalhadores revelam que os salários, não acompanham o aumento galopante do custo de vida e têm como consequências, reformas baixas; falências e encerramentos de empresas; o trabalho informal e precário, desregulação e pouca atenção às condições de saúde e segurança no trabalho com o aumento dos acidentes laborais”, lê-se no comunicado final da assembleia diocesana da LOC/MTC de Braga, realizada no dia 25 de outubro, numa nota enviada à Agência ECCLESIA.
“O custo elevado e a falta de habitação são dramas para as pessoas mais pobres. As pessoas deslocam-se para onde há trabalho, mas depois não conseguem habitação digna e a preços compatíveis com os salários”, lamentam os militantes da LOCMTC de Braga.
A democracia e o bem-estar “estão a ser postos em causa” e “há um alinhamento e reforço de partidos não democráticos ao nível local e internacional”.
“A guerra implantou-se no nosso quotidiano e a insegurança está a ser usada para assustar os cidadãos”, referem os militantes da LOC/MTC.
LFS
|
PLANO de ACÇÃO – Trabalho: uma tendência para a desregulação – Habitação e famílias inquietas – Cidadania e associativismo postos e causa – Discernir caminhos de participação ativa e criativa – Dar as mãos para rejuvenescer e expandir a LOC/MTC – Somos um movimento em ação – Vamos aprofundar as razões que levam as pessoas a imigrar. Não há migrantes ilegais, há migrantes em situação desigual. É preciso que as leis sejam justas e consagrem os valores da Declaração Universal dos Direitos Humanos e da DSI, com políticas equilibradas de acolhimento, integração e inclusão, que permitam às pessoas migrantes, realizarem-se sem discriminação; – Continuaremos a participar ativamente nas organizações, sindicatos, coletividades e condomínios; denunciar a cultura de soluções egoístas, que não tenham em conta os mais vulneráveis e a compaixão. Prosseguiremos a sensibilização das comunidades, a empenharem-se com a defesa dos doentes, idosos e seus cuidadores. |
