Braga: Ordenação de novos diáconos desafia toda a diocese a servir no «altar da vida»

D. Jorge Ortiga presidiu à celebração na Cripta da Basílica do Sameiro

Braga, 28 jun 2020 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga presidiu hoje à ordenação de três diáconos na Cripta da Basílica do Sameiro e afirmou na homilia da Missa que a diaconisa é “uma lição” para servir no “altar da vida”.

“Vamos acolher hoje esta lição. Não queremos uma Igreja com diáconos só a servirem o altar. Olhamos para o altar da vida e apercebemo-nos de diversas realidades que nos obrigam a sair e a reconhecer que somos discípulos semeadores de Páscoa no coração das pessoas e nos meandros conturbados da história do ser humano”, afirmou D. Jorge Ortiga.

Para o arcebispo de Braga, a ordenação diaconal é um apelo para que a igreja diocesana “se deixe tocar pelas feridas do homem moderno e acredite que, na força do ressuscitado, tudo pode encontrar um significado”.

“Somos cristãos para servir. E todos nós, não apenas os diáconos. E reconhecemos que o nosso estatuto passa por aqui”, lembrou.

D. Jorge Ortiga defendeu uma “Igreja que se orgulha de servir a todos, particularmente os mais necessitados”.

O Arcebispo de Braga presidiu à ordenação diaconal de Paulo Pereira, Pedro Antunes e Miguel Rodrigues, seguindo as orientações da Conferência Episcopal para a celebração do sacramento da ordem em contexto da pandemia Covid-19.

“Hoje teremos de ser as mãos que consolam as tristezas, o coração que aumenta a esperança, teremos de ser os olhos que oferecem vontade de encarar a vida de novo”, afirmou.

Para D. Jorge Ortiga “a Igreja deve tornar-se serva da humanidade, para ultrapassar todas as situações de precariedade e vulnerabilidade”.

Na Missa de ordenação de três diáconos, o arcebispo de Braga afirmou que a sua vocação é “um compromisso para assumir o estilo de serviço e doação aos outros para toda  a vida”

PR

7. Ordenações

63. Em termos de participantes, as ordenações estão sujeitas às mesmas restrições e condicionamentos da Missa dominical.

64. Com mais do que um candidato, terá de haver procedimentos de higienização entre a realização dos gestos que impliquem contacto com cada ordinando.

65. A imposição das mãos, em silêncio, do Bispo ordenante sobre a cabeça dos ordinandos, requerida para a validade da ordenação, não terá contacto físico.

66. Na ordenação de novos presbíteros, reduza-se a representação do presbitério (membros do Cabido, formadores do Seminário, párocos de naturalidade, de residência e de estágio…); só esses farão o gesto da imposição das mãos, mas sem estabelecer contacto físico com os ordinandos (tal não é requerido ad validitatem); na saudação de acolhimento na Ordem, o abraço da paz será substituído por uma vénia recíproca coletiva.

67. Na ordenação dos diáconos, reduza-se a presença dos demais diáconos ao mínimo indispensável para a liturgia estacional. Na saudação de acolhimento na Ordem, o abraço da paz será substituído por uma vénia recíproca coletiva.

68. Antes e depois do gesto de obediência (mãos nas mãos) e da unção, ordinandos e Bispo higienizarão as mãos.

69. Os presbíteros e diáconos que auxiliarem os recém-ordenados a revestir-se com os paramentos da sua ordem também higienizarão as mãos.

Orientações da Conferência Episcopal Portuguesa para a celebração do Culto público católico no contexto da pandemia COVID-19, de 8 de maio de 2020

 

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Agência ECCLESIA

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