Braga: Mensagem para a Quaresma e a Páscoa evoca encruzilhadas da vida e aponta um «rumo de esperança»

D. José Cordeiro e D. Nuno Almeida divulgaram proposta de itinerário quaresmal e pascal

Foto: Agência ECCLESIA

Braga, 19 fev 2022 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga recordou na Mensagem para o Tempo de Quaresma e Páscoa as “encruzilhadas” de crianças, jovens e adultos e apontou como “rumo de esperança” o “ponto central” da vida cristã, Jesus Cristo.

Numa mensagem assinada também pelo bispo auxiliar de Braga, D. Nuno Almeida, recordam-se “as crianças que vivem na encruzilhada do abandono escolar e da ausência de afetos”, “os jovens que experimentam a encruzilhada da incerteza do futuro e do desemprego” e “as famílias que estão na encruzilhada da separação ou da perda de sentido”.

A Mensagem para o Tempo de Quaresma e Páscoa evoca “os idosos que suportam as cruzes da solidão e da rejeição” e alerta para a “caridade pastoral devida aos doentes, aos enlutados, aos prisioneiros e hospitalizados que permanecem no cruzamento entre a vida e a morte, entre a liberdade e peso da dor”.

“Unimo-nos aos leigos e sacerdotes que se sentem na encruzilhada dos rumos a tomar para as suas comunidades cristãs, nomeadamente no serviço da liturgia, da catequese e da caridade”, refere o documento assinado pelo arcebispo e pelo bispo auxiliar de Braga.

D. José Cordeiro e D. Nuno Almeida manifestam sintonia “com as encruzilhadas que os governantes, os profissionais de saúde e as forças de segurança enfrentam no seu quotidiano em benefício de todos” e rezam “por todos os que vivem indiferentes e apáticos à fé cristã nas encruzilhadas da ausência de esperança”.

“Estas encruzilhadas podem desnortear no rumo do caminho a seguir. Por isso, é fundamental não perder do horizonte o ponto central da nossa vida cristã: Jesus Cristo, o Crucificado e Ressuscitado”, indica a mensagem.

D. José Cordeiro e D. Nuno Almeida apontam o “caminho da Quaresma” como “um rumo de esperança”, feito de “passos concretos” na “conversão pessoal, pastoral e missionária, através de uma redescoberta da relação com Deus (oração), com os outros (partilha) e connosco próprios”.

“Todos, sem exceção, a viver nesta encruzilhada, teremos a cruz no coração da nossa vida e, certamente, novos horizontes se abrirão”, afirmam.

Na Mensagem para o Tempo de Quaresma e Páscoa, o arcebispo e o bispo auxiliar de Braga informam também que o contributo penitencial vai ter duas finalidades: o Fundo Partilhar com Esperança, da diocese, e uma missionária, a missão em Ocua, em Moçambique.

PR

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Agência ECCLESIA

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