Arcebispo recordou guerra na Ucrânia, associando-se a jornada convocada pelo Papa
Braga, 03 mar 2022 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga associou-se esta quarta-feira à jornada de oração e jejum pela paz, convocada pelo Papa, evocando a guerra na Ucrânia.
“Jejuamos e rezamos pela paz, especialmente na Ucrânia. Juntos pedimos a paz”, disse D. José Cordeiro, na homilia da Missa de Cinzas, a que presidiu na catedral minhota.
O responsável católico pediu que o tempo de preparação para a Páscoa seja marcado por atenção particular a todas “as crianças, os adolescentes, os jovens, as famílias, os idosos, os doentes, os enlutados”.
“Unimo-nos aos catecúmenos, aos consagrados, aos diáconos e aos sacerdotes; sintonizamo-nos com as encruzilhadas que os governantes, os profissionais de saúde e as forças de segurança enfrentam no seu quotidiano em benefício de todos”, acrescentou.
D. José Cordeiro apresentou a Quaresma como um “rumo de esperança”, que aponta a uma “conversão pessoal, pastoral, cultural, ecológica, sinodal, samaritana e missionária”.
“Santa Maria do silêncio e os nossos santos padroeiros nos inspirem caminhos novos e audazes para mostrarmos ao mundo a Igreja sinodal samaritana que desejamos ser cada vez mais, na medida em que a nossa glória está no silêncio da Cruz de Jesus”, declarou.
A Quaresma é um tempo de 40 dias, que se iniciou com a celebração das Cinzas, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão, este ano a 17 de abril.
O arcebispo de Braga recordou ainda o destino do contributo penitencial das comunidades católicos, este ano para duas finalidades: o Fundo ‘Partilhar com Esperança’ e a Missão em Ocua, Pemba, Moçambique.
OC