Braga: «Humanidade só tem a ganhar com sensibilidade da mulher» disse D. Jorge Ortiga

Prelado defende ideia enquadrada nas «propostas feitas pelo Papa Francisco»

Braga, 31 jul 2014 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, defendeu, esta terça-feira, uma “maior presença do feminino no seio da Igreja e da sociedade”, na romaria de Santa Marta das Cortiças, na freguesia de Esporões.

“A humanidade só tem a ganhar com a maior sensibilidade  da mulher para as realidades da vida verdadeiramente importantes”, disse D. Jorge Ortiga que defendeu que “uma presença mais marcante do feminino na sociedade e na Igreja gera uma maior  disponibilidade para o acolhimento”.

“O essencial da mulher é esta capacidade de acolher a que chamo de ternura”, desenvolveu o bispo de Braga.

Para D. Jorge Ortiga, “a presença do feminino deverá ser marcada por esta ternura e por este carinho que se oferece a toda e qualquer pessoa, sejam quais forem os seus defeitos e as suas virtudes”.

O arcebispo primaz inspirado no “exemplo inspirador” de Santa Marta que foi “um modelo de acolhimento e de ternura” explicou que a sua ideia está enquadrada nas “propostas que têm sido feitas pelo Papa”.

“O Papa Francisco tem feito sucessivos apelos à necessidade de maior presença do feminino motivar uma maior capacidade de oferecermos ternura aos outros e, simultaneamente, sentirmos os benefícios da ternura, quando a recebemos”, desenvolveu o arcebispo.

A casa de Santa Marta “foi por diversas vezes o espaço eleito” para Jesus Cristo encontrar repouso, acolhimento” e a “ternura que todos” precisam para “reganhar forças”, analisou D. Jorge na homilia na missa solene da romaria de Santa Marta das Cortiças, esta terça-feira, em Esporães, no concelho de Braga.       

O arcebispo primaz de Braga observou que a sociedade hoje vive “da indiferença” e que “limita o acolhimento e o carinho à família e ao grupo de amigos cada vez mais restrito e que, nem sempre, a amizade é verdadeira e liberta de interesses”.

“Importa que também sejamos capazes desta arte do acolhimento, devemos acolher os outros como eles são, com os seus defeitos e as suas virtudes”, despertou o bispo, divulgou o site da arquidiocese.

D. Jorge Ortiga, na missa campal no espaço envolve à capela, alertou ainda para a necessidade de segurança no santuário de Santa Marta das Cortiças: “Que esta área seja verdadeiramente um lugar de descanso e que todos que passam por aqui possam experimentar a fruição do descanso e da tranquilidade que precisamos retemperar as energias”.

CB

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Agência ECCLESIA

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