Lisboa, 07 nov 2011 (Ecclesia) – A basílica do Sameiro, em Braga, precisa de obras urgentes de recuperação da cobertura em zinco da cúpula, que deixa passar água para o interior da igreja e causa infiltrações nas telhas e madeiras de suporte.
“Neste momento já chove na zona de um dos púlpitos e junto ao altar. E com as chuvas fortes da semana passada essa situação notou-se de forma bem visível”, pelo que é preciso “deitar rapidamente mãos à obra”, afirmou o presidente da Confraria de Nossa Senhora do Sameiro, cónego José Paulo Abreu, citado pelo Diário do Minho.
Por cima do altar “foi colocada uma tela com uma inscrição” para esconder “os efeitos das infiltrações” visíveis no interior da basílica, explicou o sacerdote, presidente da Comissão Arquidiocesana para os Bens Culturais, que também referiu as “manchas” e o empolamento da tinta das paredes causadas pelo “caruncho e salitre”.
O preço mais baixo para o restauro do zimbório é de 550 mil euros, explicou o responsável, acrescentando que o caderno de encargos tem de incluir os custos das telhas, ripado de madeira, instalação de andaimes e seguro.
O telhado da basílica neoclássica “é enorme e tem muitos desníveis, o que dificulta o trabalho”, apontou o presidente da Confraria, que este domingo organizou um magusto para angariar dinheiro
A próxima recolha de fundos realiza-se a 9 de dezembro, às 21h00, na sé bracarense, com o lançamento de um livro com narrativas e pensamentos do cónego José Paulo Abreu, cujos lucros revertem parcialmente para a basílica do Sameiro, construída de 1890 a 1941 e dedicada à Imaculada Conceição da Virgem Maria.
RJM