Braga, 09 set 2015 (Ecclesia) – O Departamento Arquidiocesano da Pastoral da Saúde de Braga promove a 20 de setembro a "Peregrinação dos Frágeis", ao Santuário do Sameiro, que "expressa a solicitude e o compromisso com os mais fracos ou que mais sofrem".
“Por questões de ausência de suporte familiar, abandono ou algum tipo de dependência, muitos veem esta como a única oportunidade de estar com a ‘Mãe’”, explica o Departamento da Pastoral da Saúde da Igreja bracarense que em parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa assegura o transporte a “todos os interessados dependentes”.
Por sua vez, a coordenadora arquidiocesana deste departamento, Carla Santos, contextualiza que qualquer pessoa pode participar na «Peregrinação dos Frágeis» porque "testemunhar a fragilidade do Próximo é a manifestação viva da fragilidade comum à sociedade".
Neste contexto, o programa específica que este encontro de oração destina-se a pessoas que “vivem a deficiência, a dependência, a velhice, a doença física ou psíquica, a solidão, a discriminação, a reclusão, o luto, a marginalidade, o abandono e a institucionalização”.
A «Peregrinação dos Frágeis» ao Santuário do Sameiro, no dia 20 de setembro, começa com o acolhimento às 14h30, depois rezam a oração mariana do Terço e às 15h30 celebram a Eucaristia com Unção dos Doentes.
O departamento assegura apoio médico e de enfermagem e revela que são os paroquianos que “a cada ano” incentivam a mais uma peregrinação.
A frase do Papa Francisco – “Quem ajuda os doentes e necessitados toca a carne de Cristo vivo e presente no meio de nós” – dá mote à quarta Peregrinação dos Frágeis da Arquidiocese de Braga.
Na sua página na internet, a arquidiocese informa que esta peregrinação começou no enquadramento do plano de formação ‘mais Coração nessas Mãos’, para “uma pastoral da caridade”, em 2012.
O projeto promove a formação de agentes pastorais – visitadores de doentes; estudantes e profissionais de saúde; legião de Maria; catequistas; conferências Vicentinas – a desenvolver missão pastoral “junto dos mais frágeis”, acrescenta.
CB