D. José Cordeiro destacou vontade de «levar Jesus a todos» do jesuíta português
Braga, 26 ago 2024 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga presidiu este domingo à Eucaristia que evocou os 400 anos de martírio do Beato Miguel Carvalho, jesuíta português morto no Japão, destacando a sua vontade de “levar Jesus a todos”.
“O martírio significa o mais alto testemunho dado pelo Evangelho, isto é, pelo sonho de levar Jesus a todos com a alegria da esperança”, disse D. José Cordeiro, numa homilia citada pelo ‘Diário do Minho’ e o site da arquidiocese local.
O responsável sublinhou que, para a Igreja Católica, “o martírio é o supremo testemunho dado em favor da verdade da fé” e “designa um testemunho que vai até à morte”.
O Beato Miguel Carvalho nasceu a 1577, em São João do Souto, no seio de uma família nobre e rica, e aos 20 anos pede para ser admitido na Companhia de Jesus; foi queimado vivo no Japão, a 25 de agosto de 1624, com 47 anos de idade, sendo beatificado por Pio IX em 1867.
“O martírio de Miguel Carvalho inspira uma atitude acerca de quatro valores adaptados a este tempo da ‘net generation’, que já supõem a fé, esperança e caridade e ainda as virtudes cardeais (justiça, prudência, temperança e fortaleza): a integridade, a lealdade, a paciência e a misericórdia”, afirmou o arcebispo de Braga.
Além da Eucaristia presidida por D. José Cordeiro, este 400.º aniversário contou com uma cerimónia no Salão Nobre do Museu dos Biscainhos.
LJ/OC