Arcebispo lavou pés a 12 trabalhadores de IPSS da região
Braga, 29 mar 2018 (Ecclesia) – O Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, recordou, na homilia da missa vespertina da Ceia do Senhor, esta quinta-feira, todas as pessoas que se encontram “numa situação de saúde delicada”, de modo particular, “os pacientes a quem são prestados cuidados continuados e paliativos”
“Diversas instituições, assim como quem olha com realismo para o fim da vida, têm alertado que o número de unidades de cuidados paliativos e continuados é insuficiente para acolher todos os doentes oncológicos”, lê-se na homilia enviada à Agência ECCLESIA.
Na celebração, realizada na Sé de Braga, D. Jorge Ortiga realça que o “número de casos de cancro e de doença crónica tem aumentado, os pedidos de ajuda têm crescido e, infelizmente, as respostas sociais não dão uma resposta cabal a esta nova realidade”, lê-se.
O Arcebispo de Braga, na homilia da celebração, realizada às 16h00, agradeceu “a tantos curadores anónimos”, representados por doze trabalhadores de algumas IPSS, ligadas à Igreja de Braga, na cerimónia do Lava-Pés. D. Jorge Ortiga, pedindo para os fiéis se transportarem para o lugar de Jesus e pensarem no que fariam nos seus últimos dias, afirmou que o amor “até ao fim” de Jesus significa amar “até à última hora” e amar “com todas as suas energias”.
O prelado falou então dos «cinco grandes arrependimentos na hora de partir»: a falta de coragem de alguém viver fiel a si mesmo, o desejo de não ter trabalhado tanto e ter mantido contacto com os amigos, a falta de coragem para expressar os sentimentos e ter sido mais feliz.
LFS
Homilia na Missa Vespertina da Ceia do Senhor do arcebispo de Braga