Braga: Confraria do Bom Jesus inaugura obras de requalificação no santuário Património da Humanidade (c/vídeo)

Presidente da República e arcebispo de Braga participam na celebração

Braga, 06 set 2019 (Ecclesia) – O vice-presidente da Confraria do Bom Jesus do Monte afirmou hoje que a designação como Património Mundial da Humanidade é uma “grande responsabilidade”, no contexto da inauguração das obras do projeto ‘Bom Jesus: Requalificar II’.

Em declarações à Agência ECCLESIA, Varico Pereira explicou que o projeto se centrou em quatro ações principais e que “a obra de maior vulto” foi o restauro do interior da basílica.

Desde o início das obras, a 23 de junho de 2017 com a presença do presidente da República, que também foram requalificadas “seis capelas, interior e exterior”; o escadório do Pórtico que “foi todo restaurado até à zona do escadório dos Cinco Sentidos”; intervencionado no ‘Bom Jesus Requalificar I’; procedeu-se ainda à limpeza e conservação da mata junto ao escadório, sendo criado um Centro de Memória do Bom Jesus.

O vice-presidente da Confraria do Bom Jesus do Monte destaca que a presença do arcebispo D. Jorge Ortiga e do presidente Marcelo Rebelo de Sousa na inauguração desta noite, pelas 21h30, é de uma “importância muito grande” e “está recheada de muito significado”, uma vez que “desde sempre” incentivou esta inscrição como património mundial da humanidade, em 2009 “foi o primeiro a apoiar publicamente” a candidatura, quando participou numa conferência.

Os participantes na cerimónia vão fazer uma “breve entrada no interior da basílica” e descerrar uma placa inaugural, seguindo-se um conjunto de intervenções e as homenagens a alguns dos responsáveis pela da classificação do Bom Jesus como Património da Humanidade.

“É um momento muito importante e de muito significado tendo em conta que vamos homenagear e celebrar de alguma forma aquilo que é o património mundial e a inscrição do Bom Jesus na lista; uma forma de reconhecer publicamente todo o esforço e dedicação que essas pessoas tiveram, o ideal seria para todas as pessoas mas não é possível e fazemos para os que tiveram um trabalho mais efetivo, mais decisivo”, desenvolveu Varico Pereira.

No Bom Jesus do Monte predomina a arquitetura religiosa barroca, rococó e neoclássica para além do património natural, em 26 hectares de mata, e foi inscrito na lista de Património Mundial da UNESCO no dia 7 de julho.

“Esta classificação obriga que haja um rigor e controlo muito apertado da gestão deste espaço. Manter esta qualificação é uma responsabilidade, grande responsabilidade para a confraria que saberá gerir e responder ao que são estas exigência para que o Bom Jesus seja e continue a ser património”, desenvolveu Varico Pereira.

O vice-presidente da Confraria do Bom Jesus do Monte explicou que a afluência de visitantes é “sempre muita”, mas, “comparando com o mesmo período do ano anterior”, já verificaram um “aumento que andará entre 5 e 10% no mês de agosto”.

No próximo dia 13, as comemorações continuam no santuário da Arquidiocese de Braga com um concerto gratuito da fadista Mariza, às 21h30.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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