Braga, 27 out 2014 (Ecclesia) – A última assembleia geral da Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos de Braga apontou para a necessidade de continuar a lutar com “coragem e esperança” por políticas mais justas e humanas no mundo laboral.
“É inaceitável que em nome das leis económicas, o desemprego, os salários baixos, o trabalho precário, os ritmos esgotantes de produção, entre outros, afetem tantos trabalhadores, levando à degradação da sua vida”, realça o comunicado final do encontro, enviado à Agência ECCLESIA.
O plano de ação do movimento, a nível da Arquidiocese de Braga, pretende desafiar os militantes a defenderem aqueles que “não têm trabalho” e que têm de se sujeitar a condições indignas para ganharem o pão de cada dia”.
“Perante estas situações, somos convocados a indignar-nos, a não adormecermos na indiferença, a testemunharmos o espírito solidário e evangélico e a comprometermo-nos na transformação das estruturas políticas e económicas que se opõem ao desenvolvimento e ao protagonismo da pessoa humana”, realça a LOC/MTC de Braga.
A reunião geral do organismo, que teve lugar no último sábado no Centro Cultural e Pastoral Diocesano, contou com a participação do coordenador nacional do movimento, José Augusto Paixão, da responsável diocesana pela Juventude Operária Católica, Fátima Lopes, e do líder da Pastoral Operária, Tarcísio Alexandre.
Destaque ainda para a presença do bispo auxiliar de Braga, D. Francisco Senra Coelho.
JCP