Braga: Assembleia Sinodal Arquidiocesana propôs ações concretas às paróquias da diocesana

Participantes refletiram sobre a renovação das comunidades cristãs, a partir do documento final do Sínodo dos Bispos

Foto: Diário do Minho

Braga, 25 fev 2025 (Ecclesia) – Os participantes da IV Assembleia Sinodal da Arquidiocese de Braga, onde se incluem o arcebispo D. José Cordeiro e o bispo auxiliar D. Delfim Gomes, apresentaram propostas concretas à Igreja diocesana, nomeadamente às paróquias, este sábado, no Espaço Vita.

“A sinodalidade é um caminho sem retorno. É difícil, cansa, dá o que fazer… Sem a conversão pastoral missionária não conseguimos. Não tenhamos medo e prossigamos com a firmeza da fé e generosidade da caridade e nos deixemos iluminar pela luz que é Cristo”, disse D. José Cordeiro, no encerramento da IV Assembleia Sinodal, citado pela Arquidiocese de Braga, na rede social Facebook.

Os participantes da IV Assembleia Sinodal da Arquidiocese de Braga, do trabalho desenvolvido nos grupos, apresentaram propostas concretas para diversos setores desta Igreja diocesana, como “um maior envolvimento dos seminaristas e das Irmãs nas paróquias, um melhor uso dos meios digitais”, a formação para a vivência da Liturgia, e uma “maior escuta do outro”.

“Esta atitude de escuta do Espírito Santo, de nos escutarmos uns aos outros, de nos sentirmos convocados pelo mesmo Espírito a discernir, para depois decidir, avaliando, porque se trata de um processo, e hoje, sobretudo, a partir dessa pergunta que nos é dada à luz do documento final da Assembleia, à luz daquilo que já aconteceu em Fátima de todas as dioceses, que é, como renovar as nossas comunidades cristãs”, desenvolveu D. José Cordeiro, à margem dos trabalhos de grupo, citado pelo jornal diocesano ‘Diário do Minho’, divulga a Arquidiocese de Braga.

O arcebispo de Braga explicou que com a IV Assembleia Sinodal Arquidiocesana quiseram continuar o caminho sinodal, porque “a sinodalidade não é uma moda da Igreja”, mas “sempre foi o caminho da Igreja, em algumas épocas mais acentuado, outras menos, e agora renovado com este impulso que o Papa Francisco dá à Igreja”.

Ainda no âmbito paroquial, a Assembleia Sinodal Arquidiocesana sugeriu a realização de, “pelo menos, duas assembleias paroquiais” que unam toda a comunidade, a realização de momentos de oração onde a Eucaristia é o momento espiritual, e que os Conselhos Paroquiais “sejam também deliberativos”.

O incentivo à criação de mais grupos de jovens, visitas aos doentes e migrantes, a reorganização das comunidades paroquiais e promover o “silêncio para escutar o Espírito Santo”, e para “fomentar a unidade” momentos de convívio no final das celebrações e a criação de um dia paroquial, são outras propostas concretas para a Igreja Católica na Arquidiocese de Braga.

A Arquidiocese de Braga realizou a IV Assembleia Sinodal, que contou com a participação do arcebispo D. José Cordeiro e do bispo auxiliar de Braga, D. Delfim Gomes, na manhã deste sábado, dia 22 de fevereiro, no Espaço Vita.

Este encontro arquidiocesano começou na Capela Imaculada, com um momento de oração e uma reflexão do arcebispo de Braga, depois o cónego Eduardo Duque explicou o Documento Final do Sínodo, seguindo-se os trabalhos de grupo, informa ainda a Arquidiocese de Braga.

CB/OC

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