Missa de 7.º dia reuniu centenas de pessoas na catedral diocesana
Braga, 27 mai 2014 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga afirmou esta segunda-feira que a diocese deve manter o legado de D. Eurico Dias Nogueira, em particular na vivência do Concílio Vaticano II (1962-1965).
“É bom que os leigos despertem para esta realidade e é bom que os sacerdotes não se deixem instalar, para que, todos juntos, caminhemos a este verdadeiro ritmo de ser Igreja”, afirmou D. Jorge Ortiga, na homilia da Missa de 7.º dia em sufrágio pelo seu predecessor, falecido aos 91 anos de idade.
Perante centenas de pessoas reunidas na Catedral de Braga, o arcebispo primaz sustentou que as comunidades católicas devem “viver ao ritmo do Vaticano II e não ser uma Igreja que enterrou o concílio”.
D. Jorge Ortiga evocou o facto de o falecido arcebispo emérito de Braga ter sido “o último bispo português que participou no Concílio Vaticano II” e de ter impulsionado “o Sínodo Diocesano”, apresentando como “grande orientação a renovação da Igreja”.
A Igreja, acrescentou, deve “estar no mundo como fermento para fazer dele espaço de Deus”.
“Sufragar D. Eurico é sair daqui com o desejo de continuar a renovação desta Igreja que tem de estar, permanentemente, aberta ao Espírito Santo”, concluiu o arcebispo de Braga, citado na edição de hoje do ‘Diário do Minho’.
OC
