Braga: Arcebispo presidiu à Missa das exéquias de D. Abílio Ribas, «gratos pela bênção do testemunho da sua vida»

«Encontrar estes sinais luminosos de esperança é para nós também, e de modo especial para nós bispos, uma consolação» – D. José Cordeiro

Foto: Arquidiocese de Braga/Paulo Gabriel Souto

Braga, 07 fev 2025 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga presidiu à Missa das exéquias de D. Abílio Ribas, bispo emérito de São Tomé e Príncipe, e destacou o seu testemunho e “sinodalidade missionária”, esta quinta-feira, dia 6, no Seminário de Fraião dos Espiritanos.

“Um homem de Deus, nascido na nossa arquidiocese, agora a diocese de Viana do Castelo e nós somos muito gratos pela bênção do testemunho da sua vida para que possamos como D. Abílio, sermos testemunhas credíveis do Evangelho”, disse D. José Cordeiro, na Eucaristia no Seminário espiritano de Fraião (Braga), citado pela página na internet da Arquidiocese de Braga.

D. Abílio Ribas, bispo emérito de São Tomé e Príncipe, natural do Soajo, Arcos de Valdevez, faleceu aos 94 anos de idade, na noite de domingo, 2 de fevereiro, informaram os Missionários Espiritanos.

“Louvamos a Deus pelo bem que semeou, cujas marcas são bem visíveis em São Tomé e em Portugal. Demos profundas graças pelo testemunho do seu ‘Eis-me aqui’”, acrescentou o arcebispo de Braga, que salientou os 40 anos de episcopado de D. Abílio Ribas.

Na Missa de exéquias, o irmão Manuel do Carmo, missionário espiritano, leu uma carta onde D. Abílio Ribas apresenta-se à Diocese de São Tomé, quando chegou ao país lusófono, e pede que aceitem o seu bispo “tal como ele é: com suas fraquezas físicas, intelectuais e espirituais”.

“Não trago planos de trabalho pré-fabricados. A minha ação aqui será traçada convosco para que resulte no máximo proveito para vós. Convosco, com os abnegados missionários (as) que há tantos anos aqui trabalham, faremos um plano de ação de onde a pastoral familiar, juvenil, catequética, vocacional seja continuada e, se possível, reforçada. Tudo convosco e para vós…”, disse o bispo português.

D. José Cordeiro destacou que «foi escrito, dito e realizado há 40 anos” e é “mais atual do que nunca”.

D. Abílio Ribas foi nomeado bispo de São Tomé e Príncipe, pelo Papa João Paulo II, no dia 3 de dezembro de 1984, e ordenado bispo no ano seguinte, dia 24 de fevereiro, na catedral são-tomense de Nossa Senhora da Graça.

“Nos caminhos da sinodalidade missionária em que nos encontramos e que queremos prosseguir, encontrar estes sinais luminosos de esperança é para nós também, e de modo especial para nós bispos, uma consolação”, acrescentou o arcebispo de Braga.

A Arquidiocese de Braga informa que bispos – da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) e da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), entre o bispo emérito, também português e o atual bispo são-tomense -, dezenas de sacerdotes, amigos, familiares e fiéis, o antigo embaixador de Portugal nesse país lusófono, participaram na Missa de exéquias de D. Abílio Ribas, no Seminário espiritano de Fraião, em Braga.

Após a celebração da Eucaristia o cortejo fúnebre seguiu para Várzea do Soajo, Arcos de Valdevez, onde foi sepultado D. Abílio Rodas de Sousa Ribas, que nasceu no dia 2 de janeiro de 1931.

Entrou para a Província Portuguesa da Congregação do Espírito Santo, onde fez os votos perpétuos a 8 de março de 1953, e foi ordenado sacerdote no dia 21 de setembro de 1957.

Especializou-se em Pastoral Catequética, pelo Instituto Católico de Paris, em 1968, e foi superior de missões, pároco, professor, em Angola foi reitor dos Seminários Menor e Maior de Luanda e do Seminário Interdiocesano do Huambo superior principal da sua congregação religiosa, diretor da Emissora Católica ‘Rádio Ecclesia’, secretário adjunto da Cáritas de Angola e secretário da CEAST.

  1. Abílio Rodas de Sousa Ribas era bispo emérito de São Tomé e Príncipe desde o dia 1 de dezembro de 2006.

CB

Cartaz: Espiritanos
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