Corpo Nacional foi fundado há 90 anos em Portugal
Braga, 25 mai 2013 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga enviou uma mensagem ao Corpo Nacional de Escutas (CNE), que assinala os seus 90 anos em Portugal com um conjunto de iniciativas na cidade minhota, pedindo “fidelidade” aos objetivos originais do movimento.
“Urge ir sempre às raízes: aí encontramos o caminho para o presente com garantias de continuidade no futuro”, escreve D. Jorge Ortiga, num texto divulgado através da página da arquidiocese na internet.
O prelado diz ser necessário um “conhecimento do contexto social e eclesial” que possa justificar um enquadramento “marcado pela inovação pedagógica, mas sem que “a dimensão religiosa” seja esquecida.
“A hora atual não se pode contentar com as ambiguidades. Deve aceitar a autenticidade e não percorrer caminhos que desvirtuem um itinerário percorrido por milhares de escuteiros”, alerta, numa mensagem intitulada ‘Fidelidade ao Movimento’.
O CNE nasceu em Braga a 27 de maio de 1923 pelas mãos do arcebispo Manuel Vieira de Matos e do monsenhor Avelino Gonçalves.
O 90º aniversário do CNE é comemorado oficialmente na cidade da fundação, entre hoje e amanhã, com o Conselho Nacional Plenário, um Fogo de Conselho que contará com a presença de todos os conselheiros e, no domingo, uma missa de ação de graças presidida por D. Jorge Ortiga.
Esta celebração será transmitida em direto no site www.flordelis.pt e na televisão, através do Meokanal 635333.
“Neste aniversário, louvo a Deus por quantos se disponibilizam por servir a juventude em nome e como Igreja. Peço, ao mesmo tempo, que ousemos não fugir da rota ainda que possa ser exigente”, refere o arcebispo de Braga, sucessor de D. Manuel Vieira de Matos, cuja obra “está a produzir os frutos da semente que ele colocou em Portugal”.
O CNE tem 56 344 crianças e jovens, rapazes e raparigas, entre os 6 e os 22 anos, e mais de 13 mil voluntários adultos permanentes.
OC