Braga: Arcebispo pede que doença seja encarada de «modo positivo»

D. Jorge Ortiga assinalou o Dia Mundial do Doente com Missa no hospital de Famalicão

Famalicão, Braga, 12 fev 2014 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga presidiu esta terça-feira a uma Missa no hospital de Famalicão onde assinalou o Dia Mundial do Doente afirmando que “a doença deve ser encarada de forma positiva”.

“A doença deve ser encarada dum modo positivo e consciente” por isso “o cristão deve ser formado, em primeiro lugar, para reconhecer na doença uma presença especial de Cristo que carrega connosco a carga do sofrimento e nos revela que também no sofrimento não somos abandonados por Deus”, disse D. Jorge Ortiga na homilia da missa.

Para que esse sentimento se crie “a formação ou catequese deve ser comunicada de modo a que o Amor de Deus seja descortinado em todas as circunstâncias da vida”.

“A gratuidade é um fator condicionante, a capacidade de ouvir permite estar nas dores vivendo-as como algo de pessoal, a palavra acompanhada de gestos nasce daquela fantasia que só o amor sabe e consegue oferecer”, acrescentou.

O arcebispo de Braga lembrou que existe uma grande “variedade de situações, num mundo que se ufana das suas conquistas médicas” e por isso “a fé com a oração e a caridade vão ter de descobrir caminhos novos de atenção aos doentes”.

Além das doenças físicas, D. Jorge Ortiga alertou ainda para o facto de existirem cada vez mais “pessoas que se encontram mergulhadas na solidão o que está a conduzir a situações de depressão” lembrando que os cristãos não podem “ignorar quem sofre mesmo que pareçam portadores duma vida normalíssima”.

“Todos os dias são momentos para expressar que a fé não se limita ao culto mas celebra-se na liturgia e na vida, prolongando nesta o apelo essencial da celebração” por isso “celebrar a fé significa envolver a vida toda no espírito que nos congrega para louvar a Deus, em tempo particulares, e que nos responsabiliza a viver o mesmo amor no quotidiano para com todos e, particularmente, para os mais debilitados ou frágeis”, sublinhou.

“Dar a vida é uma atitude muito ampla que deve concretizar-se em expressões sólidas e consistentes que a liturgia da Palavra nos confirma e exemplifica” sendo que “o Evangelho recorda que somos felizes quando ouvimos a Palavra mas, sobretudo, quando a pomos em prática”, concluiu o arcebispo de Braga.

D. Jorge Ortiga lembrou ainda que foi há um ano que no Dia Mundial do Doente, Bento XVI resignou ao seu pontificado.

MD

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