Braga, 17 mai 2015 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga desafiou hoje os católicos a um compromisso conjunto para travar o avanço de que propõe “formas alternativas” de família que vão contra o ensinamento da Igreja.
“Sabemos o quanto os grupos promotores de formas alternativas ao modelo cristão de família se empenham e não descuram uma oportunidade para defenderem a sua causa. Uma defesa que, na verdade, mais parece uma imposição.”, sublinhou D. Jorge Ortiga, durante o encontro subordinado ao tema ‘Família: um lugar para todos’, promovido no Auditório Vita pela Pastoral Familiar da arquidiocese minhota.
O também presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana sustentou que, para lá de quaisquer teorias, “a família é uma realidade estrutural que influencia a qualidade de vida das pessoas”.
Nesse contexto, lamentou que namoro seja, por vezes, “vivido com ligeireza”, antes de defender que “a qualidade da vida familiar depende muito d a capacidade que as famílias têm de se abrir ao encontro e à reflexão”.
O arcebispo primaz convidou a Igreja e a sociedade a encontrar “tempos e soluções para revitalizar a instituição familiar”.
“O bispo, os sacerdotes, agentes da pastoral e casais devem constituir uma aliança para alcançar este objetivo comum. A família, sendo ‘Igreja doméstica’, é da responsabilidade de todos”, concluiu.
O encontro teve como convidados João Duque, presidente do Centro Regional de Braga da Universidade Católica portuguesa; José Souto de Moura, juiz conselheiro e ex-procurador Geral da República; e Joana Carneiro, maestrina principal da Orquestra Sinfónica Portuguesa.
O debate, com moderação de Laurinda Alves, visou, através do testemunho pessoal e profissional dos convidados, "discutir o lugar de cada um na família, as diferenças, a educação para a diferença e o lugar da família no mundo".
OC