Braga: Arcebispo destaca «número significativo» de casais acompanhados pelo serviço de apoio à família

«Estão em condições, depois de um discernimento pessoal, de serem inseridos na comunidade», refere D. Jorge Ortiga 

Foto Agência Ecclesia/LFS D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga

Braga, 03 nov 2018 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga disse hoje que têm “acolhido um número significativo de casais” no Serviço Arquidiocesano de Apoio à Família, e que estão em caminho de discernimento, mas nem todos os procuram para “reintegração na comunidade cristã”.

“Já tivemos um número significativo que foram acompanhados e estão, talvez, em condições, depois de um discernimento pessoal, de serem inseridos na Igreja, na comunidade cristã”, afirmou D. Jorge Ortiga em declarações à Agência ECCLESIA.

O arcebispo de Braga explica que alguns casais procuraram o serviço arquidiocesano para saber se o seu caso “terá solução que possa ser favorável dentro de um Tribunal Eclesiástico”, que conduza à declaração de nulidade do casamento e há situações em que “a nulidade é impossível” e fazem um “caminho de acompanhamento para que o casal em consciência faça um discernimento”.

De recordar que o Papa propõe na sua exortação apostólica sobre a família, ‘Amoris Laetitia’, publicada em 2016, um caminho de “discernimento” para os católicos divorciados que voltaram a casar civilmente, sublinhando que não existe uma solução única para estas situações.

“Continuamos a trabalhar”, realça D. Jorge Ortiga, lembrando que constituiu o Serviço Arquidiocesano de Apoio à Família para ser “um espaço para acolher as famílias tais quais são”, quando publicou a Carta Pastoral ‘Construir sobre a rocha’.

Neste contexto, refere ainda que têm acolhido “um número significativo de casais”, uns 30 a 40, e “nem todos pelo motivo de reintegração na comunidade cristão” e são muitos os que procuram ajuda por “razão psicológica, por violência doméstica, por carências do que é indispensável para sustento da família e dos filhos”.

D. Jorge Ortiga exemplifica que o serviço é para todas as famílias “com os seus problemas, dramas, perplexidades”, numa dimensão humana, de carência e também “dentro de um dinamismo interno da realidade conjugal”.

LFS/CB

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Agência ECCLESIA

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