D. Jorge Ortiga publicou Nota Pastoral sobre a celebração da ressurreição de Jesus
Braga, 31 mar 2018 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga convidou as comunidades católicas locais a preparar e viver “festivamente” o Compasso Pascal visitas feitas às casas na Páscoa e nos dias que se lhe seguem para abençoar os residentes e anunciar a ressurreição de Cristo.
“Percorramos, de casa em casa, as estradas das nossas cidades e aldeias com traços de beleza e, no final, juntemos todos os compassos como sinal de que esperança brotará no coração dos homens e das instituições”, apela D. Jorge Ortiga, numa mensagem divulgada através da página da arquidiocese minhota na internet.
O arcebispo primaz recorda a preocupação que tem existido com a “dignificação da visita pascal”, e convida a um “trabalho sério de tomada de consciência da centralidade da Páscoa no quotidiano das suas vidas”.
“Como sinal eloquente deste caminho espiritual, creio que o compasso deve ser preparado convenientemente e vivido festivamente”, acrescenta.
A Nota Pastoral sobre o Tríduo Pascal e Compasso apresenta a Páscoa como oportunidade para encontrar “caminhos de nova evangelização que estimulem à presença de Cristo Ressuscitado na História da Humanidade”.
“Tendo em vista a redescoberta da identidade cristã, expressa na celebração e vivência da fé, visível no exercício da caridade e animada pela esperança, a celebração do tríduo pascal merece, por parte de todas as comunidades cristãs, uma atenção privilegiada”, assinala o arcebispo primaz.
A Comissão da Quaresma e das Solenidades da Semana Santa de Braga anunciou este ano a intenção de valorizar o Compasso Pascal.
Para D. Jorge Ortiga, “é de louvar o intuito da Semana Santa de Braga de suscitar nas comunidades da cidade esta responsabilidade de vivência pascal, sobretudo nas Eucaristias e nos tradicionais compassos”.
“De modo semelhante, todas as comunidades da nossa Arquidiocese deveriam programar as suas atividades segundo esta lógica”, apontou ainda.
O sítio das Solenidades da Semana Santa de Braga realça que “o dia da Páscoa da Ressurreição é vivido no norte de Portugal, e particularmente em Braga, inspirado numa multissecular tradição”.
OC
