D. Jorge Ortiga quer padres atentos a situações «dramáticas» da população
Braga, 05 nov 2013 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga criticou hoje o que classificou como decisões “incompreensíveis” de quem governa o país e pediu a atenção do clero para as situações “dramáticas” provocadas pela crise.
“Trabalhemos a partir do essencial e tomemos consciência renovada da situação do nosso povo que, em muitos casos, continua a sofrer com as sucessivas, e por vezes incompreensíveis, determinações dos nossos governantes”, disse D. Jorge Ortiga, no discurso de abertura do Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Braga.
Perante este organismo representativo do clero diocesano, o prelado apelou à transmissão de uma “mensagem de maior otimismo e esperança” e à presença, através das comunidades, nas “situações dramáticas de tantos membros das mesmas”.
“Ninguém ignora que não são os discursos que levam a comprometer-se com Cristo. Só a vida arrasta a vida e só a autenticidade da fé gera fé”, acrescentou.
A intervenção teve em consideração a aproximação do final do Ano da Fé (24 de novembro) e a beatificação de vários fiéis da Diocese de Braga, nos últimos anos (beata Alexandrina, beato Bartolomeu e beato Mário Félix).
“O mundo hodierno necessita de referências e a evangelização deve ser essencialmente narrativa. Mergulhemos na vida destes irmãos e irmãs e façamos a nossa parte para que as comunidades os conheçam e imitem”, declarou D. Jorge Ortiga.
O prelado quis questionar os sacerdotes sobre a sua “qualidade do amor a Cristo e à Igreja”, afirmando que “ser padre é ser a expressão visível de Cristo e da sua missão salvífica”.
OC