Arcebispo de Braga convida a «bendizer» num tempo em que a crítica fácil e o maldizer parecem estar na ordem do dia
Braga, 02 jan 2025 (Ecclesia) – Na Eucaristia da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, D. José Cordeiro recordou a figura dos pastores como “o salto de fé que todos precisamos de dar para acolher Deus”.
O arcebispo de Braga lembrou que um libertador é sempre alguém que associamos à “força e ao poder”, mas os pastores encontraram “um bebé, frágil e pequeno, nascido na humildade e pobreza”, esta quarta-feira, dia 1 de janeiro, na homilia da Solenidade da Virgem Santa Maria, Mãe de Deus.
D. José Cordeiro recordou que também José e Maria “têm de renovar a sua fé” perante o nascimento do menino.
“Maria ensina-nos a ler em profundidade os acontecimentos da vida; ensina-nos a prosseguir o caminho mesmo quando não entendemos tudo o que se passa connosco e à nossa volta”, salienta o arcebispo de Braga.
Nesta Eucaristia em Dia Mundial da Paz, D. José Cordeiro destacou a importância do “bendizer” (dizer bem), de forma especial nestes tempos em que “a crítica fácil e o maldizer parecem estar na ordem do dia”: “como percebemos pelas caixas de comentários nas redes sociais”.
Para D. José Cordeiro, a paz é “uma das maiores bênçãos de Deus”, paz que não é a “mera ausência de guerra ou conflito, mas um profundo sentimento interior de nos sabermos amados por Deus em todos os momentos da vida”.
Na Eucaristia do primeiro dia do novo ano, D. José Cordeiro, arcebispo de Braga, associou-se à mensagem do Papa para o 58.º Dia Mundial da Paz, onde Francisco escreve que é o nosso dever estar atentos ao grito da humanidade que sofre, e que denuncia todas as situações de injustiça e opressão.
HM