Bispos iraquianos procuram ajuda para os refugiados na Alemanha

A Alemanha vai rever os procedimentos para o estatuto legal dos cristãos iraquianos residentes no país para ajudar ao reagrupamento familiar. Este é o resultado do encontro, decorrido ontem em Berlim, entre o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, com alguns Bispos iraquianos. A notícia avançada pela agência Aina, que não avançou nomes dos bispos iraquianos, apontava o compromisso do Ministro na ajuda dos cristãos iraquianos. Os bispos de Bagdade, Mosul e Kirkuk, explicam que “desde a queda de Saddam Hussein, as condições dos cristãos prioraram drasticamente”. Os Bispos relataram casos de ataques extremistas e criminosos e afirmam que estão empenhados em “evitar a emigração cristã”. De um milhão e 400 mil cristãos residentes no Iraque em 1987, este número caiu para 350/400 mil. Nos últimos dois anos, a Alemanha atribuiu 12 milhões de dólares para ajudar os refugiados iraquianos. No entanto, a proposta dos pedidos de asilo dos refugiados iraquianos católicos ser prioritária enfrenta objecções no país e na União Europeia, uma vez que a escolha pode descriminar refugiados de outros credos ou grupos étnicos. Entidades oficiais estimam que os iraquianos são o grupo cimeiro nos pedidos de axilo.

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