Bispos espanhol explica significado dos mártires da perseguição religiosa

A beatificação de centenas de mártires da perseguição religiosa da Guerra Civil espanhola (1936-1939) tem gerado alguma controvérsia no país vizinho, mas para o Bispo de Siguenza-Guadalajara, D. José Sánchez, a Igreja não está a querer “fazer uma opção por um ou outro grupo dos que estiveram em confronto”. As beatificações, assinala, apenas procuram reconhecer “a virtude, o testemunho e a exemplaridade de alguns cristãos que, alheios a qualquer confronto, foram injusta e violentamente levados à morte”. O prelado enviou uma carta aos fiéis da Diocese, por ocasião da próxima beatificação de 498 mártires da perseguição religiosa, três dos quais nasceram em aldeias que hoje pertencem à Diocese de Siguenza-Guadalajara. “No caso dos nossos mártires, consta que morreram numa perseguição religiosa; nenhum em qualquer acção de guerra, nem morreram matando, mas perdoando”, assinala a missiva. Para o Bispo, os mártires “mantêm viva em nós a esperança de que o seu testemunho seja mais forte do que o pretenso poder e a manifesta violência dos falsos profetas, com as suas vãs promessas do paraíso na terra e com o seu ateísmo”. Redacção/ACI

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