Bispos espanhóis contra a introdução do ensino de educação cívica

Os bispos espanhóis manifestaram-se contra a introdução do ensino à Educação Cívica nas escolas do país, previsto pela nova Lei de Instrução, que deverá entrar em vigor no próximo ano lectivo. Numa declaração do Episcopado espanhol pode ler-se que “essa matéria implica uma grave violação do direito inalienável dos progenitores, de escolher a educação moral que desejam para seus filhos”. Os bispos espanhóis, que que já se opuseram a diversas reformas do governo de José Luiz Rodríguez Zapatero, como o matrimónio homossexual e o divórcio, apelam aos pais dos alunos e às escolas a “utilizarem todos os instrumentos legítimos, para defender a liberdade de consciência e de ensino”. A matéria “Educação Cívica” tem como objectivo ensinar aos estudantes o respeito pela diversidade, a rejeição do racismo e da homofobia, e a paridade entre o homem e a mulher, além dos direitos e deveres dos cidadãos, numa sociedade democrática. Segundo os bispos espanhóis, com essa lei, “o Estado perfilha um papel de educador moral, que não é apropriado a um Estado democrático de direito”. A Conferência Episcopal pensa que a introdução dessa matéria poderia ser “aceitável e até mesmo bem-vinda” se o governo explicasse, no contexto dessa matéria, “a Constituição do país e a Declaração dos Direitos Humanos”. Com Rádio Vaticano

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