A Conferência Episcopal dos Estados Unidos encerrou na semana passada o seu encontro de Primavera, em Orlando (Florida), com a aprovação de um documento que rejeita a utilização de células estaminais embrionárias na investigação científica. Trata-se da primeira declaração formal emitida por Bispos norte-americanos exclusivamente sobre esta questão. As células estaminais são células indiferenciadas, extraídas do embrião ou de tecidos adultos, capazes de se multiplicar e de proliferar quando cultivadas. Os cientistas depositam grandes esperanças nesses tipos de células para conseguir “reparar” órgãos enfraquecidos do corpo humano. “Parece inegável que não há travão uma vez cruzada a linha moral fundamental que nos previne tratar outro ser humano como mero objecto de investigação”, destaca o documento. “A morte de criaturas humanas inocentes, ainda que para ajudar outros, constitui um acto inaceitável em absoluto”, menciona ainda o texto, citando a encíclica Evangelium Vitae, do papa João Paulo II. (Com Rádio Vaticano)