Bispos do Centro escreveram aos seus padres

Documento aponta em particular à importância do Sacramento da Reconciliação

Os Bispos de Aveiro, Coimbra, Guarda, Leiria-Fátima, Portalegre-Castelo Branco e Viseu escreveram uma mensagem conjunta de Quaresma aos padres das suas Dioceses, “como expressão de estima e de gratidão pela vossa colaboração diária e, ao mesmo tempo, como palavra de estímulo para o trabalho pastoral acrescido que a todos é pedido neste tempo quaresmal, rumo à Páscoa do Senhor”.

O documento aponta em particular à importância do Sacramento da Reconciliação. “Estamos conscientes, apesar das dificuldades pastorais sentidas neste ministério em razão de uma tradição pouco esclarecida, bem como da crescente insensibilidade ao pecado, que a confissão sacramental é sempre um acontecimento de graça para os que procuram a graça do perdão e da reconciliação com Deus”, pode ler-se.

“Sede, caríssimos padres, diligentes e generosos, não só no tempo quaresmal, mas ao longo do ano pastoral, proporcionando aos cristãos tempos adequados, frequentes e com horários acessíveis para que se poderem abeirar do sacramento da Reconciliação. Se procurarmos nós próprios ser fiéis à celebração pessoal da Reconciliação, a misericórdia de Deus, pela experiência espiritual vivida, molda o nosso coração, e à imitação de Cristo para com os pecadores, conduz-nos à maior compreensão dos penitentes e ao acolhimento fraterno”, pedem os Bispos do Centro.

Este apelo à “generosidade e prontidão” na celebração da Reconciliação, pretende, também, “ajudar à fidelidade de cada um ao dom recebido na ordenação sacerdotal”. “Se na celebração sacramental se experimenta ao vivo a fidelidade de Jesus Cristo, Redentor do homem pecador, não pode este seu gesto ser senão mais um estímulo à nossa fidelidade a Deus e aos irmãos”.

Para estes responsáveis, “a dignificação do Sacramento da Penitência, em relação ao qual se vai sentindo menor apreço por parte de muitos cristãos, não se poderá operar sem o contributo pessoal e colectivo dos ministros da Igreja que nele operam, como mediadores necessários do perdão de Deus”.

“Preparai-vos espiritualmente para cada celebração, ajudai também os penitentes a prepararem-se para sentirem, em verdade, a dor pelos pecados cometidos e o propósito de conversão, e fazei que cresça em todos a confiança na misericórdia de Deus, nosso Pai”, assinala a mensagem conjunta.

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