A reunião dos Bispos do Centro foi marcada por um reflexão sobre as novas possibilidades e também sobre algumas dificuldades que a moderna sociedade laica e pluralista coloca ao exercício deste Ministério. Os presentes registaram sinais indicadores da importância do Magistério do Bispo numa sociedade que precisa e também deseja esse sinal, mesmo quando o hostiliza. No entanto, as realidades temporais são encaradas como desafios a que o Bispo saberá responder “num contínuo diálogo com o mundo, sem que em nada apareça enfraquecida a sua fidelidade ao Depósito da Fé”. Os participantes debruçaram-se sobre as características fundamentais que devem marcar a identidade episcopal, nomeadamente ser apóstolo, criador de comunidade e exercício do seu ministério episcopal visivelmente em colégio. As grandes mudanças socais em curso, nos ambientes em que estão inseridos, foram notadas pelos Bispos presentes, mudanças estas que exigem actualização na formação, celebração e vivência da Fé dentro das comunidades cristãs para que possam continuar a prestar à sociedade o serviço que lhes é pedido. O encontro decorreu na Casa Episcopal da Guarda e contou com a presença dos Bispos da Guarda, Viseu, Aveiro, Coimbra, Leiria-Fátima e Portalegre-Castelo Branco, bem como os Bispos Eméritos de cinco das seis dioceses presentes e ainda o Bispo Emérito de Pemba (Moçambique), que reside na Diocese da Guarda. (Com Jornal A Guarda)
