cO presidente da Conferência Episcopal do Canadá, D. Vernon James Weisberger, arcebispo de Winnipeg, escreveu uma carta em que convida os membros os parlamento do país a reflectir sobre as consequências da legalização da eutanásia e do suicídio assistido.
Na missiva, o arcebispo explica que os católicos admitem o uso de fármacos e outros meios para aliviar o sofrimento, “mesmo que possam ter como efeitos colaterais a redução da esperança de vida”, bem como o direito pessoal de recusar cuidados médicos que considere “particularmente gravosos”.
A contestação da Igreja Católica, assinala, está na aceitação de uma “morte directa e intencional das pessoas deprimidas, dos deficientes, dos doentes terminais, das pessoas idosas e dos moribundos”.
“É difícil ver como uma legislação que legalize a eutanásia e o suicídio assistido possa, ao mesmo tempo, proteger as pessoas mais vulneráveis da nossa sociedade”, conclui D. Vernon James Weisberger.