Bispos do Brasil lamentam uso indevido do seu nome na campanha eleitoral

CNBB defende, no entanto, que a Igreja tem o dever de orientar os seus fiéis «diante de tão grande responsabilidade»

A Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) lamentou em comunicado que o seu nome e o da própria Igreja Católica tenham sido usados “indevidamente ao longo da campanha” eleitoral, em curso no país.

A nota oficial diz mesmo que as posições da hierarquia foram “objecto de manipulação”, mas afirma que é um “direito – e, mesmo, dever – de cada Bispo, na sua Diocese, orientar seus próprios diocesanos, sobretudo em assuntos que dizem respeito à fé e à moral cristã”.

Os Bispos deixam claro que a CNBB “não indica nenhum candidato” e que a escolha é “um acto livre e consciente de cada cidadão”.

“Diante de tão grande responsabilidade, exortamos os fiéis católicos a terem presentes critérios éticos, entre os quais se incluem especialmente o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana”, acrescentam.

A CNBB, por meio da sua presidência, “congratula-se com o Povo Brasileiro pelo exercício da cidadania na realização do primeiro turno das eleições gerais, quando foram eleitos os representantes para o Poder Legislativo e definidos os Governadores de diversas unidades da Federação, bem como o nome daqueles que serão submetidos a novo escrutínio em 2.º turno, para a Presidência da República e alguns governos estaduais e distrital”.

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