Bispos de Angola e São Tomé reúnem-se em Assembleia

A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) iniciou na Segunda-feira a primeira assembleia plenária deste ano. O encontro, que se encerra no dia 9, tem uma agenda preenchida com assuntos de ordem social e teológica.

A sessão de abertura foi presidida pelo presidente da Conferência e arcebispo de Lubango, D. Gabriel Mbilingi. O prelado anunciou que durante a reunião será abordada a situação sócio-política, económica e religiosa dos dois países, com realce para a nomeação do novo Núncio Apostólico, o tanzaniano D. Novatus Rugambwa. “Os nossos países e as nossas Igrejas, de Angola e São Tomé e Príncipe, alegraram-se com a notícia da nomeação”, declarou.

Durante o encontro será debatido o Plano Pastoral para 2011-2013. No âmbito deste Programa serão apresentadas propostas sobre a família e os sacramentos, prevendo-se também uma reflexão sobre as mensagens que Bento XVI formulou aquando da sua visita a Angola.

A assembleia analisará a situação actual das vocações sacerdotais e consagradas e deter-se-á na celebração do jubileu das primeiras dioceses angolanas (Luanda e Bié).

Os participantes reflectirão igualmente sobre os efeitos do Sínodo para a África nas Igrejas locais, estudarão o plano estratégico da Cáritas e avaliarão o estado do protocolo entre a CEAST e o Ministério da Educação angolano.

Chuvas torrenciais desalojam moradores de Cunene

Ainda em Angola, há grande preocupação na província de Cunene, onde depois de três dias de chuvas torrenciais as águas do rio Cuvelai atingiram a sede do Município, desalojaram cidadãos e destruíram casas e campos agrícolas.

Segundo o bispo de Ondjiva, D. Fernando Kevanu, centenas de pessoas estão a abandonar a região. As 173 famílias abrigadas em escolas têm poucos meios de alimentação e vestuário. “Há muita gente que está a passar mal, muito mal mesmo, muita gente carenciada, muita gente que precisa de apoio alimentar”, referiu o prelado.

Este é o terceiro ano consecutivo que a região de Cunene regista chuvas torrenciais. No ano passado, 20 pessoas morreram, 106 escolas foram destruídas e 22 mil pessoas ficaram desalojadas.

Com Rádio Vaticano

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