Bispos da Áustria reúnem-se para debater escândalo do seminário de Sankt-Poelten

A situação criada pelo escândalo sexual que abala o seminário de Sankt-Poelten motivou uma reunião dos dez bispos diocesanos da Áustria, que deram o seu apoio inequívoco ao trabalho do visitador apostólico nomeado por João Paulo II para investigar este caso, D. Klaus Kung, Bispo de Feldkirch. O presidente da Conferência Episcopal Austríaca, cardeal Christoph Schönborn, referiu à agência Kathpress que “a rapidez com que o bispo Kung tem desenvolvido a sua missão é encorajante para todos nós”. Os bispos católicos do país falaram sobre a questão da formação dos sacerdotes e, em particular, das condições de admissão num seminário, classificando as acusações de superficialidade nesta matéria como “injustas e absolutamente deslocadas”. “A crise de Sankt-Poelten não deve fazer com que a nossa Igreja deixe de promover novas iniciativas”, concluiu o cardeal Schönborn, mostrando confiança no futuro. A a decisão do Papa de nomear o bispo austríaco Klaus Kung como visitador apostólico para a diocese de Sankt-Poelten foi considerada “um passo importante rumo ao restabelecimento da normalidade” na Igreja local. Este é um procedimento raro: o visitador apostólico é um investigador encarregado de informar o Papa sobre o caso para o qual foi nomeado. Os apelos para uma tomada de posição pelo Vaticano multiplicaram-se perante a dimensão das revelações, que levaram à demissão do director do seminário, Ulrich Kuechl, e do seu adjunto, Wolfgang Rothe, dois homens próximos do bispo de Sankt-Poelten, Kurt Krenn.

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