A secção para a Mobilidade Humana do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) organiza esta semana um seminário para sublinhar o drama do tráfico de pessoas. No primeiro dia de trabalhos, esta Terça-feira, foi referido que após o tráfico de drogas e o tráfico de armas, este fenómeno tornou-se o terceiro mais rentável do planeta, com o agravante que nesse caso quem é protagonista é a própria vítima. Segundo o Protocolo que os países-membros da ONU assinaram sobre esta questão, incorre nesse delito quem quer que atraia a si, transfira ou acolha uma pessoa com o objectivo de explorá-la. A Igreja na América Latina pretende, entre outras coisas, contribuir para a formação de agentes pastorais que actuem segundo três directrizes: prevenção, solução e atenção às vítimas. Num documento preparatório, o CELAM ressaltou que o tráfico de seres humanos é um fenómeno muito antigo, que só nas últimas décadas se tem tornado de interesse público.